Novos filmes de João Salaviza e Ivo M. Ferreira estreiam nos cinemas portugueses

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Boas notícias para quem gosta de cinema português.

“Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos”, filme realizado por João Salaviza e Renée Nader Messora, vai finalmente chegar aos cinemas portugueses, mais propriamente em março de 2019. Isto depois de estrear no Festival de Cannes em maio deste ano.

Sinopse: Ihjãc é um jovem do povo Krahô, aldeia indígena localizada em Pedra Branca, no interior do Brasil. Depois de ser surpreendido pela visita do espírito de seu falecido pai, sente-se na obrigação de organizar uma festa de fim de luto, comemoração tradicional da comunidade.

“O hotel, evidentemente, tem uma carga simbólica sobre Macau. Vai ser destruído para ser construído um hotel-casino. Tem a ver com (…) a erosão da cidade [que] poderá criar uma identidade, poderá unir-nos, unir vizinhos que não se falavam. Acho que o filme gravita muito à volta desse ambiente, de que a destruição pode unir para proteger a cidade.”, explicou Ivo M. Ferreira, em 2016, quando apresentou o projeto no Festival Internacional de Cinema de Macau.

“Hotel Império”, novo filme de Ivo M. Ferreira, que realizou, em 2016, “Cartas da Guerra”, chega às salas nacionais em abril de 2019. O filme teve estreia mundial em outubro, no Festival de Cinema de Pingyao, na China, tendo sido também exibido na Mostra Internacional de São Paulo.

O filme, que tem como protagonistas Margarida Vila-Nova e Rhydian Vaughan, acompanha a história de Maria (Margarida Vila-Nova), uma mulher que sempre viveu no Hotel Império, em Macau.

Com o pai envelhecido, o fardo de manter o negócio do hotel em funcionamento cai-lhe sobre os ombros. A jovem canta fado num casino onde o jogo e a prostituição andam de mãos dadas, mas o dinheiro é pouco e os especuladores imobiliários tornam-se insistentes. Surge então Chu (Rhydian Vaughan), jovem misterioso com um interesse obsessivo por Maria.

Os dois filmes serão distribuídos pela Desforra Apache, afiliada da produtora e distribuidora portuguesa O Som e a Fúria.

Este artigo foi originalmente publicado na Comunidade Cultura e Arte, tendo sido aqui reproduzido com a devida autorização.

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