Há exatos 10 anos, em 13 de março de 2013, o mundo presenciou um dos eventos mais marcantes na história da Igreja Católica. Naquela quarta-feira vivida, a Praça São Pedro, no Vaticano, estava repleta de milhares de fiéis ansiosos por testemunhar a apresentação do novo Papa. O homem escolhido para liderar a Igreja Católica era o então cardeal arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, que emocionou a multidão com uma saudação sincera e humilde.
A escolha de Bergoglio como Papa foi um momento histórico, já que ele foi o primeiro Papa da América Latina e o primeiro jesuíta a liderar a Igreja Católica. Com sua personalidade inclinada e seu estilo simples, ele rapidamente conquistou o coração dos católicos e não católicos em todo o mundo. Seu compromisso com a justiça social, a caridade e a paz também o tornaram um líder inspirador para muitas pessoas fora da Igreja.
Ao longo dos últimos 10 anos, o Papa Francisco tem sido um agente de mudança dentro da Igreja Católica, trazendo uma abordagem mais aberta e inclusiva para questões sociais e teológicas. Ele defende causas importantes, como o combate à pobreza, o diálogo inter-religioso e a proteção do meio ambiente. Além disso, tem sido um defensor da transparência e da responsabilidade dentro da Igreja, buscando erradicar a corrupção e os abusos de poder.
Em suma, o aniversário de 10 anos da eleição do Papa Francisco é um momento significativo para lembrar sua presença impactante na liderança da Igreja Católica e, que sua mensagem de amor, compaixão e justiça continua a inspirar muitas pessoas ao redor do mundo.
O Cinema Sétima Arte sugere uma série de títulos que apresentam a figura histórica do Papa Francisco e exploram os desafios enfrentados por ele em seus dez anos de pontificado, bem como suas propostas para a construção de uma sociedade mais igualitária, com respeito aos idosos, crianças e ao meio ambiente. Não perca a oportunidade de aprofundar seu conhecimento sobre o líder religioso mais influente do mundo.
“Dois Papas” (2019), de Fernando Meirelles
O elogiado filme de Meirelles narra uma história íntima e dramática que se desenrola por trás das paredes do Vaticano, envolvendo duas figuras de destaque da Igreja Católica: o Cardeal Bergoglio e o Papa Bento XVI. Em 2012, Bergoglio, frustrado com a direção da igreja, pede autorização para se reformar, mas em vez disso é confrontado com escândalos e dúvidas que levam o Papa Bento XVI, um homem introspectivo, a consultar seu crítico mais duro e futuro sucessor de Roma. Nesse momento, um segredo é revelado, colocando as bases da Igreja em questão. Começa então uma luta entre tradição e progresso, culpa e perdão, enquanto os dois homens, tão diferentes entre si, confrontam elementos do passado em busca de um futuro para os milhões de seguidores da Igreja Católica em todo o mundo.
“Pode me Chamar de Francisco” (2014), de Daniele Luchetti
Este filme é simplesmente emocionante! Ele conta a história do Papa Francisco desde a sua juventude até os dias atuais, e retrata sua primeira saudação aos fiéis na sacada da Basílica de São Pedro, que se tornou célebre em todo o mundo. Através de uma série de flashbacks, somos transportados para o “fim do mundo”, de onde o Papa disse que vinha, e testemunhamos os primeiros passos de Bergoglio em direção à religião, sua luta incansável em defesa dos pobres e a trágica realidade dos desaparecidos na Argentina. O ator argentino Rodrigo de la Serna nos presenteia com uma atuação incrível, dando vida ao jovem padre que acabaria surpreendendo o mundo como Papa Francisco. Ver essa história tão inspiradora retratada na tela é uma experiência incrível e emocionante, e nos faz refletir sobre a importância de lutar pelos valores que acreditamos, como a justiça social e a compaixão pelos menos favorecidos. Este é um filme que definitivamente toca o coração e deixa uma marca duradoura em quem o assiste.
“Francisco, O Padre Jorge” (2015), de Beda Docampo Feijoó
O longa oferece uma breve análise da jornada de Jorge Bergoglio, desde sua adolescência até se tornar o Papa Francisco. Durante sua juventude em Buenos Aires, Bergoglio descobriu sua vocação religiosa e foi inspirado pela figura de São Francisco de Assis, o que o levou a dedicar sua vida à defesa dos oprimidos. Como padre, ele lutou pelos direitos das vítimas de prostituição, escravidão e tráfico de drogas, enquanto como arcebispo, enfrentou os abusos e a corrupção da ditadura. Essa trajetória foi fundamental para que ele fosse escolhido como Papa Francisco. O filme é baseado no best-seller “Francisco. Vida e Revolução”, escrito pela jornalista argentino-italiana Elisabetta Pique.
“Habemus Papam” (2011), de Nanni Moretti
A história se passa em meio a uma crise na Igreja Católica, após a morte do Papa e a eleição de um novo líder que parece incapaz de assumir as responsabilidades do cargo. A tensão é palpável entre os fiéis, que aguardam ansiosamente pelo aparecimento do novo Papa na Praça São Pedro. Mas o clima de angústia só aumenta quando o escolhido não aparece. A narrativa se desenrola em meio a um contexto de medo e depressão, enquanto o Vaticano busca soluções para superar a crise. Uma das medidas adotadas é buscar ajuda de um psicanalista renomado da Itália, na esperança de encontrar maneiras de ajudar o novo Papa a lidar com o peso de sua responsabilidade.