25 de Abril

26 anos sem Lady Di: 7 filmes sobre a eterna Princesa do Povo

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Nesta quinta-feira, 31 de agosto, infelizmente, o dia foi marcado por ser o vigésimo sexto ano da partida da Princesa Diana. Personalidade emblemática das décadas de 1980 e 1990, Diana Spencer, carinhosamente apelidada de “princesa do povo”, ainda hoje permanece como uma figura icônica da Família Real Britânica, continuando a exercer influência ao longo dos anos e através de várias gerações.

 

A princesa do povo conquistou rapidamente a atenção do público não apenas devido à sua notável beleza, mas também devido ao seu comprometimento significativo com causas filantrópicas. Sua influência muitas vezes superava a do seu ex-marido, o atual Rei Charles III. Diana tornou-se amplamente reconhecida por sua dedicação tanto antes quanto depois de seu divórcio, desempenhando um papel crucial como madrinha em mais de cem instituições sociais e organizações de caridade.

Ela se destacou especialmente em campanhas de combate às minas terrestres e na luta contra a AIDS, demonstrando um comprometimento notável com a resolução de problemas globais e questões humanitárias. Além disso, ocupou a presidência de prestigiosos hospitais, como o Great Ormond Street e o Royal Marsden, ambos localizados em Londres e especializados no tratamento do câncer, o que ressaltou seu compromisso com a saúde e o bem-estar das pessoas.

Um dos pontos mais destacados de seu legado filantrópico foi seu envolvimento ativo na Campanha Internacional para a Eliminação de Minas. Esse engajamento resultou na concessão do Prémio Nobel da Paz à campanha em 1997, destacando o impacto significativo e positivo que Diana teve na conscientização e ação global para resolver questões críticas relacionadas às minas terrestres, contribuindo para um mundo mais seguro e humanitário.

No artigo “A Deusa das Tribulações Domésticas”, publicado em outubro de 1997, no respeitado periódico médico City Journal, o médico e pesquisador Theodore Dalrymple afirmou que a popularidade de Diana provinha tanto de sua notável diferença em relação às pessoas comuns quanto de sua notável semelhança com elas.

Ele observou que ao compartilhar publicamente seus problemas conjugais e sua luta contra a bulimia, ela conquistou a admiração daqueles que estavam infelizes em seus próprios casamentos, assim como daqueles que sofriam de questões psicológicas.

Por sua vez, a BBC Londres destacou a relação ambivalente de Diana com a mídia, já que em muitas ocasiões ela afirmava que os jornalistas e paparazzi perturbavam sua vida, mas em outras, ela mesma buscava a interação com eles, compartilhando informações.

Ainda, Allan Massie, do The Telegraph, no artigo “Por que Diana ainda é o espirito da época” a descreveu como a “celebridade entre celebridades” cujos sentimentos “continuam a moldar nossa sociedade”.

Já no artigo “Rebelde real: o legado de Diana” para o The Guardian, e em seu livro “A História não Contada”, Monica Ali classifica Diana como “única, fascinante e imperfeita. Seu legado pode ser ambivalente, mas não é insignificante. Sua vida foi curta, mas ela deixou sua marca”.

 

A popularidade da Princesa de Gales transcendeu as telas, sendo retratada em diversos filmes que capturaram diferentes aspectos e momentos da vida dessa eterna figura icônica.

 

Aqui estão sete filmes que exploram a história de Lady Di:

 

“Diana” (2013), de Oliver Hirschbiegel

No ano de 2013, Naomi Watts recebeu a tarefa de retratar Diana nas telas do cinema. No filme biográfico que leva o nome da princesa, somos transportados para os momentos em que ela se aproxima do divórcio iminente do Príncipe Charles, enfrentando a solidão de sua vida no palácio, entre seus compromissos beneficentes. Sua narrativa toma uma reviravolta significativa quando ela cruza o caminho do médico Hasnat Khan (interpretado por Naveen Andrews), e encontra nele alguém que a trata como uma pessoa comum, sem os pesados títulos reais.

Darlano Didimo, em sua análise publicada no site Cinema com Rapadura, destaca que o enredo se concentra principalmente no relacionamento dela com o médico paquistanês Hasnat Khan, que começou antes mesmo de seu divórcio oficial de Charles. À medida que ela faz visitas ao hospital onde o médico trabalha, Diana se envolve profundamente com ele, iniciando um namoro secreto que se desenrola longe das lentes das câmeras dos tabloides britânicos. No entanto, a complexa dinâmica desse relacionamento, mantido por meio de disfarces e encontros clandestinos, acaba prejudicando o profundo amor que ambos sentem um pelo outro.

 

A Rainha” (2006), de Stephen Frears

O formidável ‘‘A Rainha’’, de Stephen Frears, filme muito justamente nomeado a seis Óscares (incluindo melhor filme, argumento original e realização) mostra as relações entre a monarca e o primeiro-ministro britânico, Tony Blair (Michael Sheen), logo após a morte da princesa Diana, em agosto de 1997. Blair, que chegou ao poder cerca de três meses antes, é visto tentando persuadir Elizabeth II (Helen Mirren) a ver a comoção pública pela morte de Diana como uma oportunidade para modernizar a monarquia.

O filme, realizado por Stephen Frears, sugere que Elizabeth II analisou a possibilidade de abdicar quando lutava para lidar com o luto que tomou conta das ruas do país. O filme alterna dramatização e imagens da época.

 

“Lady Di: Suas Últimas Palavras” (2017), de Tom Jennings e Kevin Sim

Em 1991, no interior do Palácio Kensington, em Londres, a Princesa Diana participou de uma série de entrevistas secretas, gravadas com sua permissão por um amigo próximo agindo em nome do jornalista Andrew Morton. Na época, Morton estava trabalhando em um livro que revelaria os bastidores da vida de uma das mulheres mais fotografadas do mundo. O público não tinha conhecimento de que Diana, Princesa de Gales, havia se casado com Sua Alteza Real, o Príncipe de Gales, em meio a uma crise pessoal.

Este documentário oferece uma janela para os pensamentos e sentimentos de Diana em um momento muito particular de sua vida, no qual ela compartilha um aspecto de uma história incrivelmente complexa – o seu lado. A narrativa é contada exclusivamente através da voz da Princesa, incluindo muitas gravações exclusivas que nunca foram divulgadas anteriormente.

 

“A História de Diana” (2017), de Jemma Chisnall

Em 2017, a revista People lançou um documentário em dois episódios intitulado “The Story of Diana” disponível na Netflix. Nesse documentário, somos apresentados a diversos detalhes fascinantes sobre a vida de Diana e como ela ascendeu para se tornar uma das mulheres mais admiradas globalmente.

O filme conta com a participação do Conde Spencer, irmão de Diana, e pessoas próximas da princesa, que compartilham insights sobre sua vida notável e os desafios pessoais que ela enfrentou.

https://www.youtube.com/watch?v=p7Ug8GrjOAs

 

“Spencer” (2021), de Pablo Larraín

Realizado pelo chileno Pablo Larraín e com argumento de Steven Knight, o filme se concentra no último fim de semana de Natal de 1991, quando Diana já havia decidido encerrar seu casamento com Charles. Antes de seguir em frente, porém, ela precisa cumprir esse último protocolo e enfrentar mais uma vez a indiferença de uma família que demonstra, de maneira passivo-agressiva e sufocante, que ela nunca verdadeiramente pertenceu àquele mundo.

Para Célio Silva, do G1, em “Spencer”, um dos diferenciais é o uso de elementos de suspense e até de terror para contar a história. O outro (e mais importante) é a incrível interpretação de Kristen Stewart como a Princesa de Gales. Silva destaca que “Spencer” pode causar estranheza para quem espera ver mais uma cinebiografia simples e burocrática como várias que são lançadas a cada ano, ou mesmo uma versão das séries como “The Crown” (que a própria Kristen Stewart confessou ter visto para se preparar sua atuação) – Mas irá agradar aos que buscam por algo mais original sobre uma personagem tão emblemática quanto Lady Diana Spencer.

O filme foi nomeado ao Óscar de Melhor Atriz.

 

“Diana, Nossa Mãe: Sua Vida e Legado” (2017), de Ashley Gething

O documentário adota uma abordagem não convencional ao explorar a vida de Diana. A concepção do projeto envolveu a perspectiva dos filhos, os príncipes William e Harry, que compartilharam depoimentos e relembraram suas experiências ao lado da mãe. Diana faleceu quando eles tinham 15 e 12 anos, respectivamente.

Em um determinado momento, ambos ressaltam como continuam a se inspirar nela ao se dedicarem a causas humanitárias importantes.

 

“Diana, 7 dias” (2017), de Henry Singer

Disponível para streaming no Globoplay, o documentário cinematográfico tem como foco os sete dias que antecederam a morte de Lady Di. O filme aborda principalmente a percepção que o mundo tinha de Diana naquela época, mesmo após sua separação de Charles. A princesa era admirada como um símbolo de solidariedade devido ao seu trabalho filantrópico, apesar de sua saída da família real britânica.

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