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Desobedoc – Mostra de Cinema Insubmisso

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Com o aproximar dos 40 anos do 25 de abril, o Bloco de Esquerda vai organizar na cidade do Porto uma mostra de documentários no cinema Trindade e uma sessão internacionalista com Alexis Tsipras e Marisa Matias, no dia 26, no cinema Batalha. Chama-se Desobedoc – Mostra de Cinema Insubmisso e irá decorrer durante três dias (de 25 a 27 de abril), com entrada livre. Pretende-se “exercer o direito à memória, lembrando o fascismo e a resistência que se lhe opôs, a guerra e quem a combateu, a Revolução e a riqueza extraordinária desse ano e meio de democracia intensa que foi o PREC – período revolucionário em curso.”

Esta mostra conta com duas estreias no Porto, os documentários “Guerra ou Paz”, de Rui Simões, sobre os desertores à guerra colonial, com estreia em Lisboa no início de abril  e “Mudar de Vida – José Mário Branco, Vida e Obra”, de Pedro Fidalgo e Nelson Guerreiro, que tem estreia marcada na véspera para a capital. No total serão cerca de vinte filmes a serem projectados nas duas salas do Cinema Trindade, onde se destacam as curtas animadas de Abi Feijó“Quem vai à guerra” de Marta Pessoa, “Tarrafal: Memórias do Campo da Morte Lenta” de Diana Andringa, “À procura do Socialismo” de Alípio de Freitas e Mário Lindolfo, “As operações SAAL” de João Dias, “Muitos dias tem o mês” de Margarida Leitão“Histórias do Fundo do Quintal” de Tiago Afonso. É um excelente programa a não perder na cidade invicta, o berço do cinema português!

“Os documentários que aqui serão mostrados não são apenas retratos da sociedade, mas formas de imaginá-la e de pensá-la. Teremos filmes de há quarenta anos e filmes de hoje, sobre a realidade internacional, sobre o nosso país e a nossa cidade. E teremos cinema de animação.”

“Num país onde não existe Ministério da Cultura, num Porto a quem os equipamentos culturais foram sendo sucessivamente subtraídos nestes últimos 12 anos, numa cidade onde a austeridade nos morde as canelas e que todos os dias vê tanta gente partir, abrir o Trindade por três dias é, em si mesmo, um ato de resistência. Estão por isso convidados a ser cúmplices. A entrada é livre, o espírito insubmisso.”

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Fonte: Desobedoc

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