Anton Corbijn, o fotógrafo e realizador holandês, foi nomeado presidente do júri da competição principal na próxima edição do Festival de Cinema de Zurique, que decorre de 28 de setembro a 8 de outubro.
O produtor Malte Grunert (“A Oeste Nada de Novo”) será o presidente do júri a competição Focus, reservada às primeiras, segundas e terceiras obras, enquanto que o realizador Feras Fayyad (“Last Men in Aleppo”) encabeçará o júri da secção do documentário.
Corbijn junta-se no júri à produtora neozelandesa Finola Dwyer, à atriz francesa Laure de Clermont-Tonnerre, ao realizador finlandês Juho Kuosmanen (“Compartimento nº 6”) e ao consultor criativo e de efeitos especiais Bryce Nielsen para entregar o prémio principal do festival, no valor de 25,000 francos suíços.
Anton Corbijn começou a sua carreira como fotógrafo de música nos anos 70 e fotografou literalmente todos os nomes relevantes da História da música, mas é com Depeche Mode e U2 que estabelece a mais longa relação de trabalho.
Foi realizador de clips para diversas bandas ao longo de décadas, mas foi com “Control”(2007) que se estreou no cinema, com um filme focado na vida de Ian Curtis, o eterno vocalista dos Joy Division. Desde então, tem voltado à ficção regularmente, com “O Americano” (2010), “O Homem Mais Procurado” (2014) ou “Life” (2015), embora a música seja o seu foco de trabalho mais constante.
O júri Focus inclui, para além de Malte Grunert, a produtora Gabrielle Tana, a produtora Katrin Renz, a editora Heike Parplies e o ator suíço Sven Schelker.
A Feras Fayyad no documentário juntar-se-á a produtora romena Monica Lazurean-Gorgan, o editor suíço Claudio Cea, a realizadora Crystal Moselle e o realizador indiano Shaunak Sen.