Com um currículo surpreendente contendo mais de 80 créditos no cinema, o aclamado ator britânico Benedict Cumberbatch deu vida a inúmeros personagens em uma variedade de géneros. Cumbertbatch fez um pouco de tudo, desde comédias como: “Concurso Viciado” (2006), suspenses como: “Delatora” (2010) e “O Quinto Poder” (2013), animações como: “Os Pinguins de Madagascar” (2014) e “Grinch” (2018), thrillers de espionagem, incluindo: “A Toupeira” (2012), bem como dramas como: “ Um Quente Agosto“ (2013), e filmes de época: “Matar o Rei” (2003), “Amazing Grace” (2006), “Expiação” (2007), “Duas Irmãs, um Rei” (2008), “Criação” (2009), “Cavalo de Guerra” (2011), “12 Anos Escravo” (2013), “A Batalha das Correntes” (2017) e “O Poder do Cão” (2021), respectivamente.
Mostrando que não tem limitações, Cumberbatch também se aventurou na ficção científica com “Além da Escuridão – Star Trek” (2013), bem como na fantasia, dando voz ao dragão Smaug na trilogia “O Hobbit”, do diretor Peter Jackson, e ao tigre asiático Shere Khan em “Mogli: A Lenda da Selva”, de Andy Serkis.
Nesse ponto de vista, Cumberbatch fez tudo, mas não há dúvida de que assumir o personagem “Doutor Estranho” em 2016, levou sua carreira para a estratosfera. Cumberbatch interpretou o Doutor Estranho seis vezes até hoje.
Em dezembro de 2021, ele fez uma participação crucial em “Homem-Aranha: Sem Volta a Casa” (2021) e, nesta quinta-feira, 5 de maio, o ator fará sua sétima aparição como Estranho na mais recente aventura do Universo Cinematográfico Marvel, “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”.
Qual é o personagem mais marcante?
Qualquer fã do trabalho de Cumberbatch pode apontar uma série de papéis que definiriam sua filmografia camaleônica, especialmente considerando que dois deles – Alan Turing, de “O Jogo da Imitação” (2014) e Phil Burbank, de “O Poder do Cão” (2021) – lhe renderam indicações ao Óscar de Melhor Ator. Outro personagem querido talvez seja sua versão de Sherlock Holmes no seriado “Sherlock” – o seriado lhe rendeu cinco indicações ao Emmy, ou até mesmo, Patrick Melrose de “Patrick Melrose”. Entretanto, se há um papel que Cumberbatch acha que impactou sua carreira mais do que outros, os fãs podem se surpreender ao saber qual é.
Durante uma coletiva de imprensa no dia 1º de maio para “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, Cumberbatch respondeu a uma pergunta sobre essa indagação: O Doutor Stephen Strange é o papel que definiu sua carreira?
“Sim, definitivamente”, respondeu Cumberbatch. “É um dos maiores, e me deu escopo e liberdade para apoiar, nutrir e financiar pequenas coisas – histórias delicadas e difíceis e questões que, de outra forma, eu não seria capaz de esclarecer – seja como produtor ou ator.” Ele continuou: “Então, estou incrivelmente grato por essa oportunidade, muito menos por esse personagem ricamente complexo, muito gratificante e divertido de interpretar. Eu amo ser seu Doutor Estranho”.
Contemplando ainda mais a definição do papel que marcou sua carreira, Cumberbatch disse que está empolgado em continuar reprisando-o enquanto seu caminho como ator se desenrola. “Estou em uma jornada, e esta é grande parte dela, e sempre tento refrescar as coisas e buscar desafios diferentes e trabalhar com pessoas diferentes, e este trabalho não é exceção a isso”, ele se entusiasmou. “E, embora haja certas missões para fazer um filme nessa escala, e seja mais uma maratona do que uma imersão completa por um curto período de tempo em um personagem, é incrivelmente satisfatório, brincando e fingindo que o que está aqui é totalmente diferente do que está lá ou do que não está lá no mundo da tela azul ou verde.”
“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” junta Benedict Cumberbatch com o icônico diretor Sam Raimi, que redefiniu o gênero de filmes de super-heróis entre 2002 e 2007 com sua trilogia “Homem-Aranha”. Em síntese, Cumberbatch disse que está apaixonado por desempenhar o papel no MCU.
“É um músculo fantástico para se exercitar novamente, para criar autenticidade literalmente do nada”, comentou. “Ao mesmo tempo, também recebo os ambientes mais fenomenais, viáveis e do mundo real, seja o belo Sanctum Sanctorum, seja a quatro quarteirões da cidade de Nova York que Charlie Wood – nosso brilhante designer de produção neste e no primeiro filme – nos permite também filmar e trabalhar. Essa também é uma alegria desconhecida desses filmes. [Eles não são] todos pequenos pontos laranja em uma parede verde, mas eu gosto deles também.”