Depois de ter sido diagnosticado com afasia, em março de 2022, o ator norte-americano Bruce Willis, com 67 anos, foi recentemente diagnosticado com demência frontotemporal, segundo informou a sua família nas redes sociais.
A condição do ator progrediu nos últimos meses e “agora temos um diagnóstico mais específico: demência frontotemporal (conhecida como FTD). Infelizmente, os problemas de comunicação são apenas um sintoma da doença que Bruce enfrenta. Embora isso seja doloroso, é um alívio finalmente ter um diagnóstico claro.”, segundo o comunicado da família do ator.
“DFT é uma doença cruel que muitos de nós nunca ouvimos falar e que pode atingir qualquer um. Para pessoas com menos de 60 anos, DFT é a forma mais comum de demência, e como o diagnóstico pode levar anos, DFT é provavelmente muito mais dominante do que sabemos. Atualmente, não há tratamentos para a doença, uma realidade que esperamos poder mudar nos anos à frente.”
A demência frontotemporal, é frequentemente diagnosticada em idade mais jovem do que outras formas de demência, pode ser caracterizada por alterações de personalidade, dificuldade de fala e deficiência motora.
Rumer Willis, a filha mais velha da relação entre Demi Moore e Bruce Willis, também partilhou a notícia, junto com uma foto do seu pai, na conta de Instagram.
O ator de 67 anos começou a sua carreira de ator no início dos anos 1980, com 25 anos, com papéis não creditados em filmes como “O Primeiro Pecado Mortal” (1980), de Brian G. Hutton, e em “O Veredicto” (1982), de Sidney Lumet.
A sua carreira ganha grande popularidade no final da década, no policial “Hollywood 1929” (1988), de Blake Edwards, e no filme de ação “Die Hard – Assalto ao Arranha-Céus” (1988). Este último, no papel de galã durão, catapultou o ator para estrela de Hollywood. O filme deu origem à saga “Die Hard”: “Die Hard 2 – Assalto ao Aeroporto” (1990), “Die Hard 3 – A Vingança” (1995), “Die Hard 4.0 – Viver ou Morrer” (2007) e “Die Hard: Nunca é Bom Dia para Morrer” (2013).
O ator destacou-se também, sobretudo na década de 1990, em filmes como “Pulp Fiction” (1994), “12 Macacos” (1995), “O 5º Elemento” (1997), “Armageddon” (1998), “O Sexto Sentido” (1999), “Sin City: Cidade do Pecado” (2005), “Red: Perigosos” (2010) e “Moonrise Kingdom” (2012).
Venceu o Globo de Ouro de Melhor Ator em Comédia e Musical pelo seu desempenho na série “Moonlighting” (1985), tendo sido nomeado mais duas vezes pelo mesmo papel.