Arranca esta sexta-feira, 10 de novembro, a 29.ª edição do Festival Caminhos do Cinema Português com mais de 150 filmes e com aposta na formação de públicos com qautro masterclasses que decorrerão em Coimbra e na Mealhada.
“Tirando partido do potencial formativo da Casa do Cinema de Coimbra, pretende-se aproximar o cinema Português e o público jovem, criando novas oportunidades de formação em áreas muito específicas da produção de cinema.”, lê-se no comunicado.
No primeiro dia do festival, 10 novembro (15h00), Miguel Dores (Realizador e Antropólogo), leva-nos a “Alcindo” em, Revisitar Alcindo - concorrências entre processos fílmicos e processos sociais – documentário programado em mais de 130 festivais, espaços culturais, escolas e ruas. Nesta masterclass, Miguel Dores abordará o itinerário investigativo de um filme com um percurso incomum: de tese de mestrado em Antropologia até à longa-metragem exibida à escala nacional.
No dia 11, às 15h00, a realizadora Leonor Areal conta-nos como “Dar forma à matéria, no documentário”, numa masterclass onde discutirá as possibilidades oferecidas pela matéria-prima no cinema documental e as soluções formais que a partir dela podem ser encontradas, discutindo as suas sugestões e implicações.
Nádia Henriques apresenta, no dia 12 (15h00), “A escuta como método de criação” onde, a partir de um remoinho conceptual, a mesma se propõe a “partilhar esse espaço essencial que ocupa o caos, o aleatório e o acidente enquanto ferramentas fundamentais para o seu acto de criar, que emerge da sua relação pessoal com o sensível, o mutante e o contextual – é o seu ponto de vista da escuta e do silêncio enquanto embalos para uma construção do particular, dos princípios reguladores, dos universos e das personagens que neles habitam.”
Finalmente, no dia 15 novembro, pelas 14h30, no Cineteatro Messias, Nuno Beato explica-nos “O processo de criativo nos demónios do meu avô” que nasce de todo o processo criativo da longa-metragem de animação “Os demónios do Meu Avô”, a primeira longa metragem portuguesa feita em stop-motion, ao longo dos seus sete anos de produção, com uma pandemia pelo meio.
Já as sessões das Secções Competitivas acontecem no Teatro Académico de Gil Vicente e na Casa do Cinema de Coimbra, com atividades paralelas a decorrer no Auditório Salgado Zenha e no Convento de São Francisco.
Fonte: Caminhos do Cinema Português