Nesta sexta-feira (6), o Centro Cultural Louis Braille, em Campinas, recebe a última sessão do ano do Cineclube do projeto Cinema em Palavras, com a exibição do filme “As Vantagens de Ser Invisível”, de Stephen Chbosky, às 19h.
A entrada é gratuita, e o público pode desfrutar de pipoca e recurso de audiodescrição.
Após a exibição, será realizada uma roda de conversa com Oscar Nucci, da equipa do Cineclube Purpurina, com mediação de Bell Machado, curadora, argumentista e narradora de audiodescrição em cinema, teatro, dança, museus e turismo.
As Vantagens de Ser Invisível
O longa-metragem explora o universo adolescente, acompanhando a história de Charlie (Logan Lerman), um rapaz tímido que, ao chegar a uma nova escola, se sente deslocado e invisível, devido à sua dificuldade em fazer amigos e à sensação de isolamento.
À medida que a trama avança, Charlie partilha os seus segredos, traumas e vivências dolorosas, até formar uma amizade verdadeira com dois colegas, Patrick e Sam, interpretados por Ezra Miller e Emma Watson.
É uma comédia dramática tocante, com um enredo que ressoa com pessoas de todas as idades. O filme abre espaço para discussões sobre temas profundos, como violência doméstica, abuso sexual, bullying, sexualidade, depressão e suicídio, provocando uma reflexão sincera sobre as dificuldades da juventude.
Cinema em Palavras
O Cineclube integra o projeto que celebra os 20 anos do Ponto de Cultura Cinema em Palavras.
Desde setembro, as sete sessões já realizadas trouxeram uma selecção de seis longas e cinco curtas-metragens, tanto nacionais como internacionais, com histórias que abordam temas como sentimentos, superações, identidade e memória.
Entre os filmes apresentados estão “Limiar”, de Coraci Ruiz; “Além de Nós”, de Rogério Rodrigues; a animação “Divertida-Mente”, de Pete Docter; “Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos”, de Paulo Nascimento, entre outros.
A curadoria da programação está a cargo de Bell Machado, argumentista e narradora de audiodescrição em cinema, teatro, dança, museus e turismo, além de autora de diversos artigos sobre o tema. Bell também foi responsável pela mediação dos debates.
A organização do projeto foi feita pelas Produções Tortas, Contorno Filmes e Centro Cultural Louis Braille.