Lançado este mês pela Lisbon Internacional Press, o Cinema Sétima Arte apresenta o livro “Cinema Sétima Arte – Velhos e Novos Testamentos”, uma publicação que assinala os 15 anos de vida do site (2008-2023).
Com o intuito de celebrar uma década e meia de dedicação à escrita do cinema, a equipa do site entendeu que a publicação física de uma obra literária seria a melhor forma de deixar um legado, “uma passagem de testemunho para quem quiser ler os nossos textos fora do site, sem ruídos. Até porque nunca sabemos o dia de amanhã e o site não tem vida infinita. Nós morreremos, mas os textos não, e nem o cinema.”, como é referido na introdução desta publicação.
Intitulada de “Velhos e Novos Testamentos”, esta publicação começou a ser trabalhada no verão de 2023 e reúne vinte e cinco textos escritos por dezassete autores: André Rui Graça, Cátia Santos, Cláudio Azevedo, Gonçalo Ballão, Hugo Gomes, Lígia Maciel Ferraz, Luís Barros Rodrigues, Maria Inês Gomes, Maria Moura Baptista, Mariana Azevedo, Mariana Bento Lopes, Nuno Sousa Oliveira, Pedro Ferreira, Teresa Vieira, Tiago Resende, Vanderlei Tenório e Wellington Almeida.
Dedicado à memória do professor Carlos Melo Ferreira e da cineclubista Maria da Graça Silva Lobo, pelo trabalho e dedicação ao ensino e à formação do cinema de ambos, “esta publicação divide-se em duas antologias: os Velhos Testamentos, composta por 10 textos, escritos entre 2019 e 2023; e os Novos Testamentos, composta por 15 ensaios, com autoria dos atuais colaboradores(as) do site e de convites feitos a André Rui Graça, Hugo Gomes, Nuno Sousa Oliveira e Nuno Gonçalo.”
Com prefácio de Cláudio Azevedo, o livro integra assim quinze novos textos em exclusivo para esta publicação, “que pretendem refletir sobre o que nos inquieta no presente e pensar o futuro do cinema. Entre ensaios e críticas, os temas aqui tratados foram escolhidos de livre vontade por cada autor. A segunda antologia é, então, formada por textos que nos levam a refletir sobre: a educação nas escolas através da literacia fílmica (Mariana Bento Lopes); se estará o crítico de cinema em vias de extinção? (Hugo Gomes); se um filme será mau por ter mais de três horas? (Nuno Sousa Oliveira); será que existe cultura cinéfila em Portugal no século XXI? (André Rui Graça); ou sobre uma breve análise ao cinema português dos últimos 15 anos do ponto de vista da igualdade de género, os desafios da distribuição, exibição e dos festivais de cinema (Pedro Ferreira) e sobre que tipo de cinema português vê o público português (Tiago Resende). De igual modo, também aqui se encontram textos sobre diversas cinematografias como a da realizadora argentina Lucrecia Martel (Lígia Maciel Ferraz); o cinema de animação japonês dos estúdios Ghibli (Maria Moura Baptista); o cinema indie norte-americano dos irmãos Safdie (Mariana Azevedo); o cinema popular do ator brasileiro Amácio Mazzaropi (Vanderlei Tenório); o cinema político do italiano Nanni Moretti (Luís Barros Rodrigues); um artigo em homenagem ao cinema da documentarista holandesa Heddy Honigmann (Cláudio Azevedo); um testemunho de um ex aluno do Professor Carlos Melo Ferreira sobre os cigarros bem fumados nas suas aulas (Gonçalo Ballão); uma carta de amor ao cinema, a partir de Retratos Fantasmas (2023), de Kleber Mendonça Filho (Maria Inês Gomes); ou a curiosa história da noite em que Harvey Weinstein roubou o Óscar ao Brasil (Wellington Almeida).”
“Cinema Sétima Arte – Velhos e Novos Testamentos” é assim um trabalho coletivo que reflete estes 15 anos de vida do Cinema Sétima Arte.
Editado pela Lisbon Internacional Press, o livro encontra-se à venda por 13 euros. Faça aqui a compra do livro