Depois da sua estreia mundial 76.ª edição do Festival de Locarno, “BAAN”, o mais recente filme da realizadora Leonor Teles, vai ter a sua primeira exibição nacional na sessão de encerramento da 21.ª edição do Doclisboa – Festival Internacional de Cinema, que se realiza de 19 a 29 de outubro.
Produzida pela Uma Pedra no Sapato, a segunda longa-metragem de Leonor Teles foi filmada integralmente em 16mm, com direção de fotografia a cargo da realizadora. Leonor Teles conta-nos uma história de duas jovens, em que o tempo é subjectivo, ou até mesmo irrelevante, e leva-nos a refletir sobre o conceito de “casa”. Neste filme de ficção, protagonizado pela atriz Carolina Miragaia, acompanhamos os desafios da vida adulta, quando a carreira profissional e os traumas dos relacionamentos podem ser avassaladores.
“Passado, presente – e talvez futuro – entrelaçam-se num carrossel que acelera uma juventude em tumulto. A vida adulta, relacionamentos traumáticos e a carreira, são avassaladores, numa história que começa quando L conhece K.”, lê-se na sinopse. 
“BAAN” é a primeira longa-metragem de ficção da realizadora, depois do documentário “Terra Franca” (2018) e das curtas-metragens “Balada de um Batráquio” (2016) e “Cães que Ladram aos Pássaros” (2019).
O Doclisboa 2023 abre no dia 19 de outubro, no Cinema São Jorge, com “Man in Black”, do cineasta chinês Wang Bing, uma presença assídua na programação do festival. O filme retrata o corpo e a alma de Wang Xilin, compositor e dissidente chinês. Fazendo uso de excertos das suas sinfonias, o cineasta regista os horrores rememorados pelo compositor octogenário, histórias de desumanização de um país e de um regime em permanente convulsão. Wang Bing marcará presença em Lisboa, na sessão de abertura.
