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DocLisboa 2024: “The Shards” e “O Palácio de Cidadãos” são os grandes vencedores

“The Shards”, da russa Masha Chernaya, e “O Palácio de Cidadãos”, do português Rui Pires, são os vencedores das competições internacional e nacional, respectivamente.
"The Shards" (2024), de Masha Chernaya "The Shards" (2024), de Masha Chernaya
"The Shards" (2024), de Masha Chernaya

O Grande Prémio Cidade de Lisboa da 22.ª edição do DocLisboa, que termina no passado domingo, foi atribuído a “The Shards”, da russa Masha Chernaya, por ser, nas palavras do júri, “um filme que mergulha numa realidade definida não com a intenção de meramente a documentar mas com o propósito de lhe extrair um sentido através da poética organizada das suas imagens”. 

Ainda na competição internacional, o Prémio CUPRA do Júri da Competição Internacional foi entregue em ex aequo a “Fire Supply”, de Lucía Seles, e “The Anchor”, de Jen Debauche. Se o filme de Lucía Seles é “um gesto cinematográfico de artesanato radical, um folhetim urbano cómico e triste que reflecte a disfunção da vida nas grande cidades contemporâneas”, Jen Debauche traz-nos “uma viagem que combina imagens, palavras, revelações íntimas e a experiência da natureza, para expôr uma vislumbre único da alma de uma mulher e proporcionar um espaço para repensar a fragilidade psíquica”.

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Na Competição Portuguesa, o Prémio MAX foi para “O Palácio de Cidadãos”, filme de Rui Pires, que, “oferecendo um retrato cinematográfico detalhado da Assembleia da República Portuguesa, analisa os riscos e os desafios da democracia de forma cativante, espirituosa e perspicaz”. O Prémio Sociedade Portuguesa de Autores do Júri foi para “As Noites ainda cheiram a Pólvora”, de Inadelso Cossa: “Ao navegar habilmente através de diferentes fragmentos de memória, procurando a verdade, o realizador traça a narrativa política do seu país”, nota o júri. Já o Prémio Escola foi atribuído, pelo júri da ETIC a “Estou Aqui”, de Zsófia Paczolay e Dorian Rivière, por “[transmitir] com sucesso a dor, a resiliência e a esperança das pessoas”.

O filme “Por ti, Portugal, eu juro!”, de Sofia da Palma Rodrigues e Diogo Cardoso, sobre os comandos africanos da Guiné que se dizem traídos por Portugal, por terem sido “obrigados a cumprir o serviço militar obrigatório no Exército português”, venceu os dois prémios do público – o Prémio Legal Partners Direitos e Liberdades e o Prémio Doclisboa.

DocLisboa 2024: Vencedores

Grande Prémio Cidade de Lisboa para Melhor Filme da Competição Internacional
The Shards, de Masha Chernaya

Prémio Cupra do Júri da Competição Internacional – ex aequo
Fire Supply, de Lucía Seles
The Anchor, de Jen Debauche

Prémio MAX para Melhor Filme da Competição Portuguesa
O Palácio de Cidadãos, de Rui Pires

Prémio Sociedade Portuguesa de Autores do Júri da Competição Portuguesa
As Noites ainda cheiram a Pólvora, de Inadelso Cossa

Prémio Escola – Prémio ETIC para Melhor Filme da Competição Portuguesa
Estou Aqui, de Zsófia Paczolay e Dorian Rivière

Prémio Revelação Canais TVCine
The Anchor, de Jen Debauche

Menção Honrosa – Revelação Canais TVCine
Dad’s Lullaby, de Lesia Diak

Prémio Lugares de Trabalho Seguros e Saudáveis
Favoriten, de Ruth Beckermann

Menção Honrosa – Prémio Lugares de Trabalho Seguros e Saudáveis
Boolean Vivarium, de Nicolas Bailleul.

Prémio Fundação INATEL
A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha

Prémio Legal Partners Direitos e Liberdades
Por ti, Portugal, eu juro!, de Sofia da Palma Rodrigues e Diogo Cardoso

Prémio Doclisboa – Prémio para Melhor Filme Português
Por ti, Portugal, eu juro!, de Sofia da Palma Rodrigues e Diogo Cardoso