“As repostas que procuramos estão fora do nosso alcance”, é o mote de “Ad Astra”, um épico espacial realizado por James Gray e protagonizado por Brad Pitt.
O realizador nova-iorquino, James Gray, conhecido por “A Emigrante” (2013) e “Duplo Amor” (2008), não realizava desde “A Cidade Perdida de Z” (2016). Três anos depois estreia o seu épico espacial, sobre a viagem de um astronauta, no Festival de Veneza, onde tem sido aclamado pela crítica internacional.
Comparado como um “Apocalypse Now” intergaláctico, para além da realização de Gray, é Brad Pitt quem tem merecido mais elogios, que este ano já se destacou pela sua interpretação em “Era uma vez… em Hollywood”, de Quentin Tarantino. Pitt é um dos favoritos a vencer o Leão de Ouro de Melhor Ator.
Liv Tyler, Tommy Lee Jones, Donald Sutherland, Ruth Negga, John Ortiz, entre outros, integram o elenco neste que é um dos filmes mais aguardados do ano e um possível candidato aos Óscares 2020.
James Gray disse que a sua intenção com “Ad Astra”, que parece ser uma mistura de “Interestelar” e “Gravidade”, era apresentar “a representação mais realista das viagens espaciais alguma vez feita num filme”.
Roy McBride (Brad Pitt) embarca numa missão através da galáxia para descobrir a verdade sobre o desaparecimento do pai, ocorrido duas décadas antes, enquanto procurava sinais de vida alienígena. Após ter sido dado como morto, novas provas sugerem que o pai de Roy ainda pode estar vivo, refugiado numa central de produção de energia abandonada, num planeta distante – e que poderá representar um perigo para todo o universo.
Em Portugal, o filme estreia nas salas de cinema a 19 de setembro.