A distribuidora No Comboio estreia a primeira longa-metragem de Diogo Costa Amarante, “Estamos no Ar”, um drama que “mistura momentos de ternura com humor subtil, criando uma narrativa que é simultaneamente introspectiva e acessível”, a 7 de novembro nas salas Cinema Ideal, Fernando Lopes, Cinema City Alvalade, em Lisboa e no Cinema Trindade, no Porto.
Depois das curtas-metragens “As Rosas Brancas” (2014), “Cidade Pequena” (2016) e “Luz de Presença” (2019), Diogo Costa Amarante escreve e realiza a sua primeira longa que dá continuidade neste filme aos temas das “complexidades do desejo e da alienação, num contexto urbano que serve tanto de pano de fundo como de personagem ativa na narrativa.”
Passado no Porto, o filme centra-se em três personagens principais: Fátima (Sandra Faleiro), uma cabeleireira, o seu filho Vítor (Carloto Cotta), e Júlia (Valerie Braddell), a avó viúva. O enredo gira em torno das vidas interligadas destes três membros de uma família que vive numa espécie de limbo emocional e físico. Fátima sente-se atraída por um vizinho polícia, para quem lava a roupa, e este desejo desperta uma série de ilusões e frustrações nas suas relações interpessoais. Vítor, por sua vez, esconde-se atrás da farda do polícia, utilizando-a como fetiche para impressionar um rapaz que conheceu online, refletindo assim as suas próprias inseguranças e desejos não correspondidos. Júlia, a mãe de Fátima e avó de Vítor, luta contra a sua própria solidão e o peso do luto pela perda do marido, vivendo atormentada pelas memórias do passado enquanto tenta escapar de uma vida que a sufoca.
Carloto Cotta, Sandra Faleiro, Valerie Braddell, Anabela Moreira, Cucha Carvalheiro, João Pacola, Marco Paiva, Pedro Almendra, Romeu Runa e Sónia Balacó integram o elenco de “Estamos no Ar”.
Segundo a distribuidora, “a estética do filme mistura momentos de ternura com humor subtil, criando uma narrativa que é simultaneamente introspectiva e acessível. Com isso, Diogo Costa Amarante cria um retrato sensível de personagens que vivem à margem dos seus próprios desejos; um filme profundamente humano, sobre a procura de sentido num mundo onde as respostas parecem sempre fora de alcance.”



