A equipa do Cinema Sétima Arte classificou os filmes estreados nas salas de cinema e em plataformas de streaming em Portugal durante o mês de janeiro de 2025. O quadro de estrelas está de regresso ao site, depois de uma pausa durante o outono passado, com a participação de dez críticos que viram e avaliaram 16 estreias de janeiro, mês forte da temporada de prémios 2024/2025.
O primeiro mês do ano trouxe algumas das estreias mais aguardadas de 2025, como a nova obra do cineasta brasileiro Walter Salles, “Ainda Estou Aqui”, baseado na história real de Eunice Paiva e da sua família durante a ditadura militar do Brasil, tendo já conquistado o público português com mais de 170 mil bilhetes vendidos em apenas 20 dias de exibição. Vencedor do Globo de Ouro de Melhor Atriz e com três nomeações aos Óscares o filme protagonizado por Fernanda Torres foi visto por nove dos 10 críticos do Cinema Sétima Arte e é o claro favorito, tendo obtido uma média de 4 estrelas. David Pinheiro considerou-o “o filme mais importante do ano”.
A segunda estreia mais vista pela equipa foi a comédia sentimental “A Verdadeira Dor”, de Jesse Eisenberg, premiado nos Globos de Ouro na categoria de Melhor Ator Secundário (Kieran Culkin), conseguindo unanimidade entre os seis críticos que viram, atribuindo entre 3 e 3,5 estrelas.
Entre os filmes nomeados aos Óscares, estreados em janeiro, destacamos também: “A Semente do Figo Sagrado” do iraniano Mohammad Rasoulof, nomeado para o Óscar de Melhor Filme Internacional e um dos filmes mais fortes do Festival de Cannes 2024, arrecadou entre 3 e 4 estrelas; “O Brutalista”, a monumental obra de Brady Corbet, que não tem deixado ninguém indiferente; “A Complete Unknown” e “A História de Souleymane” conseguiram uma classificação positiva, apesar de terem sido vistos apenas por um crítico.
Destaque ainda para a sublime animação “Robot Dreams – Amigos Improváveis”, de Pablo Berger, uma fábula sobre a amizade entre um cão e um robot na Nova Iorque dos anos 1980, que foi do agrado para a grande maioria, e ainda para “Nosferatu“ e “Maria”, que não conseguiram reunir unanimidade entre os membros do Cinema Sétima Arte.