A Academia Europeia de Cinema divulgou esta semana os 50 filmes pré-seleccionados para a 29ª edição do European Film Awards (Prémios do Cinema Europeu). A lista integra filmes de 33 países, mostrando uma grande diversidade de cinema europeu. “I, Daniel Blake” de Ken Loach, “Julieta” de Pedro Almodóvar, “Kollektivet” de Thomas Vinterberg, “La Fille Inconnu” de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne, são alguns dos filmes pré-seleccionados para a edição deste ano.
“Cartas da Guerra” de Ivo M. Ferreira é o único filme português entre os 50 filmes pré-seleccionados. Este filme é uma adaptação ao cinema da correspondência de António Lobo Antunes durante a Guerra Colonial em Angola publicada como “D’este Viver Aqui Neste Papel Descripto”. “Cartas da Guerra”, uma produção de O Som e a Fúria, estreia a 1 de setembro nos cinemas nacionais.
Nas próximas semanas os cerca de três mil membros da Academia vão votar, sendo que os nomeados vão ser conhecidos a 5 de novembro, durante o Festival de Cinema Europeu de Sevilha, em Espanha. A cerimónia da 29ª edição realiza-se no dia 10 de dezembro em Wroclaw (Capital Europeia da Cultura), na Polónia, onde serão entregues os mais importantes prémios cinematográficos europeus.
24 Wochen, de Anne Zohra Berrached (Alemanha)
Abluka, de Emin Alper (Turquia/Qatar/França)
D’Ardennen, de Robin Pront (Bélgica/Holanda)
L’Avenir, de Mia Hansen-Love (França/Alemanha)
Ausma, de Laila Pakalnina (Letónia/Polónia/Estónia)
Bacalaureat, de Cristian Mungiu (Roménia/França/Bélgica)
Cartas da Guerra, de Ivo M. Ferreira (Portugal)
Chevalier, de Athina Rachel Tsangari (Grécia/Alemanha)
Córki Dancingu, de Agnieszka Smoczynska (Polónia)
Einer von Uns, de Stephan Richter (Áustria)
Elle, de Paul Verhoeven (França/Alemanha)
La Fille Inconnu, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne (Bélgica/França)
Florence Foster Jenkins, de Stephen Frears (Reino Unido)
Hymalievä Mies, de Juho Kuosmanen (Finlândia/Alemanha/Suécia)
I, Daniel Blake, de Ken Loach (Reino Unido/França)
Já, Olga Hepnarová, de Tomás Weinreb e Petr Kazda (República Checa/Polónia/Eslováquia/França)
Julieta, de Pedro Almodóvar (Espanha)
Kollektivet, de Thomas Vinterberg (Dinamarca/Suécia/Holanda)
Köpek, de Esen Isik (Suíça)
Krigen, de Adam Nielsen (Dinamarca)
Mammal, de Rebecca Daly (Irlanda/Luxemburgo/Holanda)
En Man Som Heter Ove, de Hannes Holm (Suécia/Noruega)
Me’Ever Laharim Vehagvaot, de Eran Kolirin (Israel/Alemanha/Bélgica)
Mimosas, de Oliver Laxe (Espanha/Marrocos/França/Qatar)
Non Essere Cattivo, de Claudio Caligari (Itália)
Obce Niebo, de Dariusz Gajewski (Polónia)
El Olivo, de Iciar Bollaín (Espanha/Alemanha)
The Paradise Suite, de Joost van Ginkel (Holanda/Suécia/Bulgária)
La Pazza Gioia, de Paolo Virzì (Itália/França)
Perfetti Sconosciuti, de Paolo Genovese (Itália)
Pesn Pesney, de Eva Neymann (Ucrânia)
Prestir, de Rúnar Rúnarsson (Islândia/Dinamarca/Croácia)
Pyromanen, de Erik Skjoldbjaerg (Noruega/Suécia/Alemanha)
Quand on a 17 Ans, de André Téchiné (França)
Rauf, de Baris Kaya e Soner Caner (Turquia)
Room, de Lenny Abrahamson (Irlanda/Canadá)
S On Strane, de Zrinko Ogresta (Croácia/Sérvia)
Sieranevada, de Cristi Puiu (Roménia/França)
Smrt u Sarajevu, de Danis Tanovic (Bósnia-Herzegovina)
Der Staat Gegen Fritz Bauer, de Lars Kraume (Alemanha)
Suffragette, de Sarah Gavron (Reino Unido)
Suntan, de Argyris Papadimitropoulos (Grécia/Alemanha)
Tikkun, de Avishai Sivan (Israel)
Tiszta Szívvel, de Attila Till (Hungria)
Toni Erdmann, de Maren Ade (Alemanha/Áustria)
Truman, de Cesc Gay (Espanha/Argentina)
Uchenik, de Kiril Serebrennikov (Rússia)
Under Sandet, de Martin Zandvliet (Dinamarca/Alemanha)
Zjednoczone Stany Milosci, de Tomasz Wasilewski (Polónia/Suécia)
Ztraceni v Mnichove, de Petr Zelenka (República Checa)