Morreu aos 85 anos Vilmos Zsigmond, o diretor de fotografia de “O Caçador” (1978), de Michael Cimino.
Steven Poster, presidente do International Cinematographers Guild, homenageou Zsigmond dizendo: “O mundo da cinematografia perdeu um enorme talento. O génio de Vilmos não estava apenas nas suas imagens, estava também na sua vontade de contar histórias honestas…”.
O legado de Vilmos Zsigmond imortaliza-se nos filmes de Martin Scorsese, Brian de Palma, Robert Altman, Woody Allen e, claro, de Michael Cimino; e estes são apenas alguns dos nomes com quem trabalhou.
Zsigmond fugiu de Budapest em 1956 e estabeleceu-se nos Estados Unidos com Laszlo Kóvacs – também ele um dos nomes mais sonantes da cinematografia norte-americana – onde iniciaram a sua carreira filmando filmes de série B. Para facilitar a pronunciação dos seus nomes, Zsigmond era creditado como William Zsigmond e Laszlo como Leslie.
Mais tarde, dirigiu a fotografia de filmes como “A Noite Fez-se Para Amar” (1971), “Obsessão” (1976), “As Portas do Céu” (1980) e ainda ganhou um Óscar com “Encontros Imediatos do 3º Grau” de Steven Spielberg, em 1978. Em 1999, foi distinguido com o lifetime achievement award pela American Society of Cinematographers (ASC).