Festival de Cinema de Gramado 2023: “Mussum, O Filmis” é o grande vencedor da 51ª edição

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Narrando a trajetória de vida de Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, o grande vencedor do 51º Festival de Cinema de Gramado, com seis Kikitos, foi “Mussum, O Filmis”, do realizador estreante Silvio Guindane, que entra em cartaz nas salas de cinema a partir do dia 2 de novembro.

 

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Durante a cerimónia de premiação realizada no Palácio dos Festivais, mais dois filmes também se destacaram: “Tia Virgínia”, de Fabio Meira, que conquistou cinco prémios, e “Mais Pesado é o Céu”, de Petrus Cariry que foi agraciado com quatro estatuetas. O documentário “Anhangabaú”, realizado por Lufe Bollini, e o filme gaúcho “Hamlet”, realizado por Zeca Brito, foram reconhecidos como os melhores em suas respectivas categorias.

 

Explorando a história além do conhecido pelo público, “Mussum, O Filmis” conquistou as estatuetas de melhor filme, melhor ator para Ailton Graça, melhor atriz secundária para Neusa Borges, melhor ator secundário para Yuri Marçal, melhor banda sonora e também o título de melhor filme segundo o júri popular, além de receber uma menção honrosa.

Premiados como melhor atriz e melhor ator, Vera Holtz, por “Tia Virgínia”, e Ailton Graça, por “Mussum, O Filmis”, trocaram elogios no palco. Vera agradeceu aos diretores e produtores, Fábio Meira e Janaína Diniz. “Obrigada às minhas irmãs da ficção, Arlete Salles e Louise Cardoso, e às minhas irmãs, Regina, Rosa e Teresa, que já nos deixou, e quero deixar um poema de Mário Quintana, para vocês: Os grilos…os grilos… Meus Deus, se a gente pudesse puxar por uma perna, um só Grilo, se desfiariam todas as estrelas!’”.

Ailton relembrou sua infância humilde, onde só uma vizinha tinha televisão e ele ficava escutando as vozes e imaginando que todas as pessoas eram pretas. “Essa é a primeira vez que estou recebendo um prêmio, e isso começou quando eu era criança e minha mãe perguntou para mim e meu irmão o que queríamos ser. Eu disse carroceiro, advogado, engenheiro agrônomo, cientista, professor… e sendo ator eu posso ser tudo isso”, celebrou.

“O cinema me salvou. A arte salva, o cinema salva, e hoje eu estou retornando a este Festival, e um dia eu fui ao circo, um dia eu li um livro, e um dia eu comecei a fazer cinema, ainda criança aqui neste Festival”, disse o realizador Silvio Guindane que recebeu Prémio Especial do Júri em 1996 por sua atuação no filme “Como Nascem os Anjos”.

A noite ainda prestou uma homenagem à Léa Garcia, com público novamente de pé aplaudindo a atriz, na lembrança do ‘in memoriam’, ao lado de outros talentos do audiovisual que faleceram no último ano.

Entre os longas-metragens gaúchos, o destaque foi o filme “Hamlet”, de Zeca Brito, que levou cinco Kikitos: melhor filme, melhor direção, melhor ator para Fredericco Restori, melhor fotografia e melhor montagem.

 

CONHEÇA OS VENCEDORES DA 51ª EDIÇÃO DO FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO:

Longas-metragens Brasileiros
Melhor Filme:
“Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane
Melhor Realização: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Ator: Aílton Graça, por  “Mussum, O Filmis”
Melhor Atriz: Vera Holtz, por “Tia Virgínia”
Melhor Argumento: Fábio Meira, por “Tia Virgínia”
Melhor Fotografia: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Trilha Musical: Max de Castro, por “Mussum, O Filmis”
Melhor Direção de Arte: Ana Mara Abreu, por “Tia Virgínia”
Melhor Atriz Secundária: Neusa Borges, por “Mussum, O Filmis”
Melhor Ator Secundário: Yuri Marçal, “Mussum, O Filmis”
Melhor Desenho de Som: Rubem Valdés, por “Tia Virgínia”
Prémio especial do júri: Ana Luiza Rios de “Mais Pesado é o Céu”
Menção Honrosa: Vera Valdez, por “Tia Virgínia”
Menção Honrosa: Martin Macias Trujillo, por “Mussum, O Filmis”
Júri da Crítica: “Tia Vírginia”, de Fábio Meira
Júri Popular: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane

Prémio SEDAC/IECINE de Longas-metragens Gaúchos
Melhor Filme:
“Hamlet”, de Zeca Brito
Melhor Realização: Zeca Brito, por “Hamlet”
Melhor Ator: Fredericco Restori, por “Hamlet”
Melhor Atriz: Carol Martins, por “O Acidente”
Melhor Argumento: Marcelo Ilha Bordin e Bruno Carboni, de “O Acidente”
Melhor Fotografia: Bruno Polidoro, Joba Migliorin, Lívia Pasqual e Zeca Brito, por “Hamlet”
Melhor Direção de Arte: Richard Tavares, de “O Acidente”
Melhor Montagem: Jardel Machado Hermes, de “Hamlet”
Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, Ricardo Costa e Cristian Vaz, por “Céu Aberto”
Melhor Trilha Musical: Rita Zart e Bruno Mad, por “Céu Aberto”
Júri Popular: “Sobreviventes do Pampa”, de Rogério Rodrigues

Longas-metragens Documentais
Melhor Filme:
“Anhangabaú”, de Lufe Bollini

Curtas-metragens Brasileiros
Melhor Desenho de Som:
Kiko Ferraz, por “Sabão Líquido”
Melhor Trilha Musical:
Mano Teko e Aquahertz, por “Yãmî-Yah-Pá”
Melhor Direção de Arte: Felipe Spooka e Jacksciene Guedes, por “Casa de Bonecas”
Melhor Montagem: Luiza Garcia, por “Camaco”
Melhor Argumento:
Fabiano Barros e Rafael Rogante, por “Ela Mora Logo Ali”
Melhor Fotografia:
Morzanel Iramari, por “Mãri-Hi – A árvore do Sonho”
Melhor Atriz:
Agrael de Jesus, por “Ela Mora Logo Ali”
Melhor Ator: Phillipe Coutinho, por “Sabão Líquido”
Prémio Especial do Júri: “Mãri-Hi – A Árvore do Sonho”
Menção Honrosa:
“Cama Vazia”, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet
Melhor Curta Júri da Crítica:
“Camaco”, de Breno Alvarenga
Melhor Filme pelo Júri Popular: 
“Ela Mora Logo Ali’, de Fabiano Barros e Rafael Rogante
Melhor Realização: Mariana Jaspe, por “Deixa”
Melhor Filme: “Remendo”, de Roger Ghil
Prémio Canal Brasil de Curtas: “Yãmî-Yah-Pá”, de Vladimir Seixas

Mostra de Filmes Universitários
Melhor Filme: Cabocolino, de João Marcelo.

 

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