Isao Takahata: relembrar um dos nomes mais marcantes da animação japonesa

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In this Thursday, Feb. 12, 2015 photo, Japanese animated film director Isao Takahata speaks about his latest film "The Tale of The Princess Kaguya" with its poster during an interview at his office, Studio Ghibli, in suburban Tokyo. The princess laughs and floats in sumie-brush sketches of faint pastel, a lush landscape that animated film director Isao Takahata has painstakingly depicted to relay his gentle message of faith in this world. But his Oscar-nominated work stands as a stylistic challenge to Hollywoodís computer-graphics cartoons, where 3D and other digital finesse dominate. Takahata says those terms with a little sarcastic cough. The 79-year-old co-founder of Japanís prestigious animator, Studio Ghibli, instead stuck to a hand-drawn look. (AP Photo/Shizuo Kambayashi)

Em 1988, era partilhado com o público um filme que até hoje continua a comover gerações de amantes do cinema de animação. Uma película que transcende a continuidade do tempo e que, ao contrário de tantas futilidades na vida, não cai no esquecimento da memória. “O Túmulo dos Pirilampos” ficou de braço dado com a vida de muitos e, cerca de 30 anos após a estreia do que muitos consideraram ser a sua obra-prima, viria a falecer, aos 82 anos, o seu criador, Isao Takahata. No dia 7 de abril de 2018 viria a “cair” um dos pilares do grande universo Ghibli, fundado em 1985, juntamente com o seu colega e amigo Hayao Miyazaki.

Durante a sua carreira artística, criou e produziu inúmeras obras, destacando-se: “Pom Poko” (1994), “Memórias de Ontem” (1991), “O Túmulo dos Pirilampos” (1988) e a sua última obra “O Conto da Princesa Kaguya” (2013). Para além das produções Ghibli, Isao Takahata produziu também “Heidi” (1974).

Uma vida recheada de composições cinematográficas concebidas a partir de alguém que Miyazaki descreve como “um homem de raro intelecto”. Um artista que ousou escrever e dirigir filmes marcantes e que “sempre trabalhou para atingir algo de que se pudesse orgulhar” (Miyazaki).

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Considerado por muitos como um símbolo da animação japonesa e um indivíduo icástico do cinema internacional, dois anos depois da sua morte continua a estar presente nas obras que deixa e na visão do mundo que através delas conseguiu transmitir.

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