Jardins Efémeros 2016: Cinema

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A 6ª edição dos Jardins Efémeros, o maior evento cultural de Viseu e um dos maiores do país, decorre de 1 a 10 de julho, este ano subordinada ao tema “O Tempo”.

Este é um evento multidisciplinar que contem no programa as seguintes áreas: Som, Artes Visuais, Oficinas, Arquitectura, Cinema, Conferências, Mercados, Teatro e Dança. São dez dias de arte e cultura, com instalações, performances, espetáculos, exposições, animação e muito mais, que permite a revitalização do centro histórico da cidade. Durante dez dias “Viseu é a cidade que mostra a Portugal o que de bom e diferente existe na produção cultural no Mundo”.

Cinema ao ar livre não vai faltar. O programa desta edição apresenta seis filmes que se centram “na ideia de Tempo, enquanto trama de espaço ocupado, vivido, ou simplesmente imaginado, fantasiado.”

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“Na obra O Conceito de Tempo (conferência de 1924, publicada posteriormente), Martin Heidegger reporta-se à ideia de Tempo como “ser-aí” ou “ser-no-mundo”, isto é, “ser-uns-com-os-outros”, algo determinante de como “eu-sou”. Por outras palavras, a nossa atenção recai sobre a ideia de ser no mundo, sobre o modo como vivemos e nos relacionamos uns com os outros, com o tempo, a vida, a política, a história, as emoções, a imaginação, o espaço físico, mas também com a própria morte, a finitude. Até mesmo com a irreversibilidade do tempo. Que está sempre a passar; sempre a já ter sido. E, inversamente, sempre a poder ser, numa infinita, eventualmente desconcertante, cadência de possibilidades.”

Obras como “Stranger Than Paradise” de Jim Jarmusch, “Natureza Morta” de Susana Sousa Dias, “Má Raça” de Leos Carax e “20,000 Dias na Terra” de Ian Forsyth e Jane Pollard vão ser projectadas na Praça D. Duarte.

Na área da música estão confirmados concertos em vários lugares da cidade de artistas internacionais e nacionais como Lula Pena, Sensible Soccers, Galo Cant’às Duas, Joana Gama, Filho da Mãe, Peixe: Avião, André Gonçalves, Mary Lattimore, Autarkic e Mohammad.

No campo das artes visuais, outra das fortes áreas deste evento cultural, são esperadas várias exposições e instalações, como por exemplo o Pavilhão do Mundo Português, que reúne nomes como Miguel Januário, Alexandre Farto (VHILS), Duarte Belo e Habitar Portugal. As antigas instalações da fundição Francisco Gonçalves acolherão o projecto Pavilhão Mundo Português, situado na rua José Branquinho, que se irá transformar num espaço expositivo onde Portugal e o tempo serão equacionados. Uma grande Exposição que integra Arquitectura, Fotografia, Arte Urbana e Vídeo-arte…”.

“Um dos edifícios devolutos utilizados nesta edição, a Wrong Time Capsule, irá receber vários artistas emergentes, locais, nacionais e internacionais, onde prevalecem movimentos artísticos de criação, contemporâneos e distintos que povoam este espaço tão singular. Uma casa secular, com um grande jardim, e que terá além das várias manifestações artísticas, um restaurante comunitário (self-service), improvisado e uma zona de lazer e de descanso criada especificamente para este edifício.”

Programa Cinema
22h / Praça D. Duarte
3 Julho – Semi-Panoramic Sea Concert, de Ana Rito, 2010, 9’
3 Julho – Natureza Morta, de Susana Sousa Dias, 2005, versão de 70’
4 Julho – Para Além do Paraíso (Stranger Than Paradise), de Jim Jarmusch, 1984, 89’
5 Julho – Má Raça (Mauvais Sang), de Leos Carax, 1986, 116’
6 Julho – A Comunidade (La Comunidad), de Álex de la Iglesia, 2000, 107’
10 Julho – 20,000 Dias na Terra (20,000 Days on Earth), de Ian Forsyth e Jane Pollard, 2014, 95’

Fonte: Jardins Efémeros

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