A KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã, na sua 16.ª edição, no Cinema São Jorge entre 24 e 30 de janeiro, volta a abrir o ano cinematográfico de Lisboa, dando a oportunidade de ver vinte longas-metragens inéditas na capital. Organizada pelo Goethe-Institut Portugal em parceria com o Cinema São Jorge e as Embaixadas da Áustria, da Suíça e do Luxemburgo, a Mostra apresenta alguns dos filmes mais notáveis da produção recente dos países de língua alemã.
Nesta edição, a KINO apresenta uma nova estrutura, constituída por três secções: Visões é a secção que estabelece uma ponte entre o glamour do cinema e a relevância dos seus temas, sem nunca descurar a qualidade das propostas; em Perspetivas expõem-se filmes que rompem convenções e fronteiras entre géneros e formatos, e que procuram expandir as relações entre o cinema e o mundo que o rodeia; Foco, a secção habitualmente dedicada a um tema ou um autor, presta este ano homenagem à colaboração improvável entre dois artistas: o crítico e cineasta alemão Wolf-Eckart Bühler e o ator americano Sterling Hayden.
A KINO 2019 arranca no dia 24 de janeiro com “3 Dias em Quiberon”, de Emily Atef, sobre uma das mulheres mais célebres da história do cinema alemão, Romy Schneider. Estreado na Competição da Berlinale 2018, é uma peça sobre uma profunda crise existencial da atriz. “Angelo”, de Markus Schleinzer, baseado em factos verídicos, uma obra corajosa sobre o colonialismo europeu e a longevidade dos seus regimes de visibilidade, será o filme de encerramento da Mostra de 2019.

A KINO 2019 regressa a Coimbra nos dias 26 e 27 de fevereiro, no Teatro Académico Gil Vicente, apresentando algumas das mais proeminentes obras cinematográficas alemãs dos últimos tempos.
Visões
3 Dias em Quiberon, de Emily Atef
Mario, de Marcel Gisler
Vácuo, de Christine Repond
Entre Corredores, de Thomas Stuber
Timm Thaler ou o Riso Vendido, de Andreas Dresen
Mackie Messer – O Filme dos três vinténs de Brecht, de Joachim A. Lang
Aeroporto Central THF, de Karim Ainouz
Luz, de Barbara Albert
Angelo, de Markus Schreiner
Casa de Verão, de Sonja Maria Kroner
Perspetivas
Autocrítica de um Cão Burguês, de Julian Radlmaier
Mil Maneiras de Descrever a Chuva, de Isa Praha
Sobre Tudo Sobre Nada, de Dídio Pestana
O Gene de Casanova, de Luise Donschen
Drift, de Helena Wittmann
Adam & Evelyn, de Andreas Goldstein
A Medida de Construção, de Nikolaus Geyrhalter
Gutland, de Govinda Van Maele
Foco
Farol do Caos, de Wolf-Eckart Bühler
O Náufrago, de Wolf-Eckart Bühler