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Morreu Alan Arkin, o querido vovô Hoover de “Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos”

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Nesta sexta-feira (30), a notícia do falecimento do aclamado ator Alan Arkin, aos 89 anos, foi confirmada por seus filhos Adam, Matthew e Anthony, por meio de um comunicado emocionante.

“Nosso pai era uma força da natureza talentosa e única, tanto como artista quanto como homem. Um marido amoroso, pai, avô e bisavô, ele era adorado e sua falta será profundamente sentida”, diz declaração enviada à revista People.

A carreira de Arkin teve início no teatro, sendo um membro ilustre do famoso grupo de comédia “Second City”, com sede em Chicago. Em 1961, ele estreou na Broadway com a peça “From the Second City” e dois anos depois foi agraciado com o Tony Award por sua brilhante performance em “Enter Laughing”.

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No cinema, Alan Arkin alcançou o sucesso ao protagonizar a paródia da Guerra Fria “Os russos estão chegando! Os russos estão chegando” (1966), de Norman Jewison, o que lhe rendeu sua primeira nomeação aos Óscares na categoria de Melhor Ator.

 

Em 1968, destacou-se ao interpretar um surdo-mudo na adaptação cinematográfica do romance “Por Que Tem que Ser Assim?”, de Carson McCullers, realizada por Robert Ellis Miller, conquistando sua segunda indicação ao Óscar de Melhor Ator.

 

Entretanto, o auge de sua carreira veio em 2006, quando conquistou o prémio de Melhor Ator Secundário pelo notável sucesso do filme independente “Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos”, do casal Jonathan Dayton e Valerie Faris. No clássico, ele interpretou o avô da protagonista Olive, vivida por Abigail Breslin, que também foi indicada na categoria de Melhor Atriz Secundária.

 

Outro trabalho notável de Arkin foi em “Argo” (2012), de Ben Affleck, no qual interpretou o produtor Lester Siegel. O filme retrata a história real de um resgate dos funcionários da embaixada norte-americana no Irã durante a Revolução Iraniana (1979-1981). Sua atuação nesse papel lhe rendeu sua segunda nomeação ao Óscar de Melhor Ator Secundário em 2013.

 

Outros trabalhos marcantes de Alan Arkin incluem filmes, como “Visões de Sherlock Holmes” (1976), de Herbet Ross, “Um Casamento de Alto Risco” (1979), de Arthur Hiller, “Eduardo Mãos de Tesoura” (1990), de Tim Burton, “O Sucesso a Qualquer Preço” (1992), de James Foley, “Matador em Conflito” (1997), de George Armitage, “O Outro Lado de Beverly Hills” (1998), de Tamara Jenkins, “Agente 86” (2008), de Peter Segal, “Trabalho Sujo” (2008), de Christine Jeffs, “Marley & Eu” (2008), de David Frankel, “Amigos Inseparáveis” (2012), de Fisher Stevens, “Despedida em Grande Estilo” (2017), de Zach Braff e “Dumbo” (2019), de Tim Burton.

No Brasil, Arkin também brilhou no filme nacional “O que é isso, companheiro?” (1997), realizado por Bruno Barreto, que retrata o sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick, por integrantes da luta armada contra a ditadura, baseado no livro homónimo de Fernando Gabeira.

 

Recentemente, o talento de Alan Arkin foi reconhecido com duas nomeações ao Emmy Award na categoria de Melhor Ator em Série de Comédia por sua atuação na produção da Netflix “O Método Kominsky”, na qual contracenou ao lado de Michael Douglas. Já no início de sua carreira, ele foi indicado quatro vezes ao mesmo prémio em outras categorias, evidenciando a relevância de seu trabalho no mundo do entretenimento.