Morreu esta manhã, de 5 de outubro, a atriz e romancista francesa Anne Wiazemsky, aos 70 anos, vítima de cancro.
Wiazemsky foi descoberta por Robert Bresson aos 18 anos de idade, em “Peregrinação Exemplar” (1966), a sua primeira participação no cinema e um dos seus grandes filmes. Seguiram-se “O Maoísta” (1967), “Fim-de-semana” (1967) e “Tudo Vai Bem” (1972), de Jean-Luc Godard, com quem viria a casar de 1967 a 1979. Anne Wiazensky foi a musa de Godard durante muitos anos.
Trabalhou ainda com outros grandes realizadores europeus como Pier Paolo Pasolini em “Teorema” (1968), Marco Ferreri em “A Semente do Homem” (1969), Alain Tanner em “Regresso de África” (1973), Robert Enrico em “A Marca dos Gigantes” (1980) e com André Téchiné em “Encontro” (1985).
A partir da década de 90 deixa o cinema no papel de atriz, dedicando-se mais ao teatro e à escrita, sendo que já no século XXI realiza alguns trabalhos documentais para a televisão.