A Academia Portuguesa de Cinema (APC) escolheu o filme “Mosquito”, realizado por João Nuno Pinto, como candidato de Portugal à categoria de Melhor Filme Ibero-Americano, na 35.ª edição dos Prémios Goya, da Academia Espanhola.
Produzido por Paulo Branco, pela Leopardo Filmes, co-produzido com Alfama Films Production (França), APM Produções (Portugal), Delicatessen Films (Brasil), e Mapiko Filmes (Moçambique), e é a segunda longa-metragem de ficção de João Nuno Pinto (“América”, 2010), escrita juntamente com a sua mulher e também argumentista, Fernanda Polacow, e com Gonçalo Waddington. O filme é inspirado na história da chegada do seu avô a África, no contexto da Primeira Grande Guerra, e demorou quase 7 anos a preparar.
João Nunes Monteiro, Miguel Moreira, João Lagarto, Filipe Duarte, Alfredo Brito, Miguel Borges, Cesário Monteiro, Joāo Vicente, Manuel João Vieira, Nuno Preto, Aquirasse Nipita, entre outros, integram o elenco. Adolpho Veloso assina a direcção de fotografia.
Para o Presidente da APC, Paulo Trancoso, “Apesar do contexto de pandemia que estamos a viver desde o início do ano, e que tanto prejudicou o cinema português, em 2020 estrearam filmes de grande qualidade como foi o caso de ‘Mosquito’”.
“Mosquito” encontra-se em segundo lugar no ranking dos filmes nacionais mais vistos em 2020, visto por 3.487 espectadores. O filme foi fortemente prejudicado nas bilheteiras ao ser forçado a sair das salas de cinema devido à pandemia da COVID-19. Entretanto ficou disponível nas plataformas de streaming Filmin e HBO Portugal.