MOTELX anuncia os vencedores da 19.ª edição, de 2025. “O Compositor”, de Afonso Lucas e Rodrigo Motty, venceu o Prémio MOTELX – Melhor Curta de Terror Portuguesa. O Prémio Méliès d’argent – Melhor Curta Europeia consagrou “Amarelo Banana”, do realizador português Alexandre Sousa. “Her Will Be Done”, de Julia Kowalski, foi o filme distinguido com o Prémio Méliès d’argent – Melhor Longa-Metragem Europeia.
Quanto ao Prémio MOTELX – Melhor Guião de Terror Português sorriu a António Xavier Rodrigues com “Quem Mata no Camarido? (Seis Betos e Meia)”. “The Legend of the Hummingbird”, de Morgan Devos, foi o vencedor do Prémio Lobo Mau. E o Prémio Betclic Monster Odds MOTELX distinguiu o guião de Maurício Valentino “O Clube de Tricô das Quartas”. O Prémio do Público ficou nas mãos de “Dragonfly”, de Paul Andrew Williams.
O Prémio MOTELX – Melhor Curta de Terror Portuguesa 2025, a maior distinção monetária para curtas-metragens nacionais (5000€), foi atribuído a “O Compositor”, de Afonso Lucas e Rodrigo Motty, que sobressaiu na secção mais relevante do festival, onde constavam 12 filmes em competição. O júri composto por Cláudia Jardim (criadora e intérprete), Teresa Vieira (programadora, crítica e jornalista) e Manuel Baptista (programador) sublinharam a história forte e envolvente, evidenciada por uma narrativa intensa e a realização ousada e ritmada, onde impera uma estética arrojada – acrescentando ainda que este é um filme onde as relações humanas e de poder guiam as personagens pelos caminhos da obsessão, subjugação e submissão, onde o sofrimento do outro preenche o vazio próprio.
Houve ainda lugar para uma Menção Honrosa para “Anexado”, de Jonas Costa, pelo eficaz desenvolvimento de guião e pela excelente montagem, assim como pelo bom espelho do terror do mundano e da obsessão, afirmou o júri.
O mesmo painel de jurados foi também responsável por distinguir “Amarelo Banana”, do realizador português Alexandre Sousa, para o Prémio Méliès d’argent – Melhor Curta Europeia 2025, destacando a mestria na criação de um universo particular e macabro, através de uma abordagem que recai tanto na simplicidade como na originalidade.
Já o Prémio Méliès d’argent – Melhor Longa-Metragem Europeia 2025 foi atribuído ao título “Her Will Be Done” (França e Polónia), da cineasta francesa Julia Kowalski, pela sua ousadia narrativa, pela atmosfera inquietante e pela intensidade emocional e psicológica que invoca, evidenciou o júri composto por Miguel Honrado (gestor cultural), Rui Alves de Sousa (jornalista) e Cristiana Miranda (realizadora e produtora).
No que à escrita para cinema diz respeito, o júri composto por João Cândido (realizador e argumentista), Luís Campos (realizador e produtor) e Mariana Vicente (argumentista) consagrou “Quem Mata no Camarido? (Seis Betos e Meia)”, de António Xavier Rodrigues, para o Prémio MOTELX – Melhor Guião de Terror Português.
Quanto ao Prémio Betclic Monster Odds MOTELX, distinguiu o guião de Maurício Valentino Borges: “O Clube de Tricô das Quartas”. O autor vai receber um prémio monetário de 1500€ e terá a oportunidade única de ver a sua curta-metragem produzida pela Betclic, com um orçamento de até 40000€. O filme vai ser produzido entre 15 de setembro e 20 de outubro de 2025, com o vencedor a desempenhar o papel de consultor criativo ao longo de todo o processo.
O Prémio Lobo Mau – a secção para o público mais jovem e famílias – elegeu “The Legend of the Hummingbird” (França), de Morgan Devos. O júri composto por Ana Clara Barros, Ângela Semedo e Adilson Semedo (jovens que pertencem ao projecto CoolBRAVE, programa de promoção de competências para crianças e jovens da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto) atribuíram ainda uma Menção Honrosa a “Nube” (México, França e Hungria), de Diego Alonso Sánchez de la Barquera Estrada, Christian Arredondo Narvaez.
O Prémio do Público MOTELX foi atribuído a “Dragonfly”, realizado por Paul Andrew Williams, com interpretação de Andrea Riseborough, Brenda Blethyn e Jason Watkins.

