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“O Palácio de Cidadãos” estreia nas salas de cinema a 24 de abril

"O Palácio de Cidadãos" Rui Pires 24 Abril "O Palácio de Cidadãos" Rui Pires 24 Abril

“O Palácio de Cidadãos”, realizado por Rui Pires, que acompanha os bastidores do parlamento português, estreia nas salas de cinema portuguesas de todo o país a 24 de abril. Documentário recebeu o Prémio Max para Melhor Filme da Competição Portuguesa no DocLisboa 2024.

Filmado durante um ano na Assembleia da República, o filme mostra de forma inédita o trabalho parlamentar e conta uma história pulsante, mas invisível: como o povo tenta fazer avançar a História através do Parlamento. Perante o aumento da distância entre cidadãos e poder, e após uma crise económica que afetou gravemente a coesão social, este filme dá-nos a ver de forma inédita como cidadãos constroem uma sociedade a partir do interior de um parlamento, um Palácio de Cidadãos, possibilitando uma pertinente reflexão, muitas vezes contraditória e complexa, sobre a essência da democracia.

“O Palácio de Cidadãos” foca-se em temas como os direitos à habitação, à saúde e ao trabalho, dando a conhecer o funcionamento de uma instituição que impacta diretamente na vida dos portugueses. O realizador Rui Pires dá a ver de forma inédita como cidadãos constroem uma sociedade a partir do interior de um parlamento, possibilitando uma reflexão, muitas vezes contraditória e complexa, sobre a essência da democracia.

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Filmei um ano na vida da Assembleia da República, testemunhando como cidadãos tornados deputados transformam as expectativas dos outros em leis. Decidi observar e mostrar os seus desafios, conquistas e frustrações. Como defendem ideais políticos abstratos e os confrontam com os problemas concretos e os anseios legítimos dos outros cidadãos. Não é difícil constatar o nosso desconhecimento sobre este processo. Será que temos uma ideia clara de como funciona a democracia representativa? Será que a distância entre os cidadãos e as instituições políticas é uma consequência deste desconhecimento?, questiona o realizador.

O filme estreia na véspera dos 51 anos da Revolução dos Cravos de 1974 e dos 50 anos das primeiras eleições livres após a ditadura, as mais participadas de sempre, quando se votou para eleger as deputadas e os deputados da Assembleia Constituinte, responsáveis por elaborar a Constituição da República Portuguesa.

Este documentário resulta de uma coprodução entre a Terratreme Filmes e a Monomito Argumentistas.