Arranca hoje a 3.ª edição do Porto Femme – Festival Internacional de Cinema, um festival de cinema no feminino que pretende exibir e divulgar o trabalho das mulheres na sétima arte, promovendo a igualdade e o empoderamento destas no universo cinematográfico. Até dia 10 de outubro o Porto Femme vai exibir 127 filmes, oriundos de 39 países, com sessões no Cinema Trindade, Casa Comum – Reitoria da Universidade do Porto, Maus Hábitos, Casa das Associações do Porto e Zero Box Lodge Hotel.
“Cinema realizado por mulheres, protagonizado por mulheres, sobre temáticas de mulheres, mas que, no fundo, é apenas cinema feito por mulheres para… todos os géneros.” é o que o Porto Femme propõe levar ao público, informar e suscitar o debate para as “questões sociais e políticas que afetam as mulheres no mundo e dar voz aos feminismos procurando abranger os vários grupos e lutas.”
A sessão de abertura acontece hoje no Cinema Trindade, pelas 21h30, com a exibição da curta-metragem “Selma depois da chuva”, de Loli Menezes, que integra a competição internacional, seguida de um concerto da banda portuguesa Os Vertigem.
A edição deste ano presta homenagem a quatro grandes mulheres que marcaram o cinema: à atriz dinamarquesa Anna Karina (falecida em 2019), à atriz portuguesa Isabel Ruth, à realizadora Margarida Cordeiro e à atriz e encenadora Fernanda Lapa. Estas três últimas vão ser distinguidas com o Prémio Homenagem Mulher-Cineasta.
Durante o festival vai decorrer na Casa das Associações do Porto a exposição “Mulheres, Arte e Quarentena” e haverá ainda dois workshops: nos dias 7, 8, 9 e 10 de outubro, das 10h30 às 12h30, será realizado o workshop A Casa e o Mundo, com Catarina Mourão; e nos dias 5, 12 e 19 de outubro, das 21h00 às 22h30 decorre o workshop Feminismo, Cinema e Cultura Pop, com a jornalista e programadora chilena Antonella Estévez.
Competição Internacional
Longas-Metragens
Aqui, Onde te Encontro, de Katharina Ludwig (Alemanha)
Mulher Oceano, de Djinn Sganzerla (Brasil)
Pilatos, de Linda Dombrovszky (Hungria)
Curtas-Metragens
19, de Marina Ziolkowski (Alemanha)
A Rapariga que vem às quintas, de Noemi Chantada (Espanha)
Assia, de Malika Zairi (Marrocos/França)
Até Amanhã, de Pauline Mabille (França)
Comprometida, de Lee Gilat (Israel)
Da cor do céu sem nuvens, de Helena Guerra (Brasil)
Diagonal, de Anne Thorens (Suíça)
Dois Corpos numa Praia, de Anna Paavilainen (Finlândia)
Em Alerta, de Anais Dubois (Bélgica)
Linda Menina, de Merja Maijanen (Finlândia)
Marisol, de Zoé Salicrup (EUA)
Nessa Terra somos temporariamente fantasmas, de Chen-Wen Lo (Mianmar)
O Bezerro, de Viktoria Runtsova (Rússia)
O Mentor, de Szonja Szabó (Hungria)
Ondulações, de Aleksandra Czenczek (Reino Unido)
O Verão dos 12, de Kuuan-Ling Kuo (Taiwan)
Reflexos Cheios de Vida, de Marieta Petchanska (Bulgária)
Sala de Estar, de Jessica Lawton (Japão)
Selma depois da Chuva, de Loli Menezes (Brasil)
Sincronização, de Anna Kasinska (Polónia)
Terroir, de Dawn Westlake (EUA)
Trabalho Manual, de Marie-Amélie Seul (Alemanha)
Trair, de Mihriban Tandoğan (Turquia)
Um Dia, de Annalisa Voz (Colômbia)
Vaca, de Marta Bayarri (Espanha)
A Mulher com a sua própria Luz, de Sinai Sganzerla (Brasil)
A Pequena Morte, de Annie Gisler (Suíça)
Diga o meu Nome, de Juliana Chagas Gouveia (Brasil)
Faquir, de Helena Ignez (Brasil)
Fomos tolas por pensar que ia ser divertido, de Plural Autorship Collective (P_A_C)
Madrinhas: Histórias de Vaginismo, de Laura Laplana (Espanha)
MáMãe, de Amparo Aguilar (Argentina)
Minha História é Outra, de Mariana Campos (Brasil)
O Copo está a encher, de Debora Elgeholm (Suécia)
O Detentor do Olhar, de Karen Sztajnberg (EUA)
Competição Nacional – Curtas-Metragens
Estereoscopia, de Sandrine Cordeiro
Ruby, de Mariana Gaivão
Quando for tarde – Alice by Night, de Matilde Calado
Checkpoint, de Juulia Kalavainen
Escuro, de Leonor Alexandrino
Alvorada, de Carolina Neves
Teus Braços, Minhas Ondas, de Débora Gonçalves
A janela, de Patrícia Sobreiro
Lá fora as laranjas estão a nascer, de Nevena Desivojevic
Lar doce escola, de Ana Oliveira e Sara Santos
Où en Êtes.Vous, Teresa Villaverde?, de Teresa Villaverde
Parto sem dor, de Maria Mire
Quando a luz se apaga, de Tânia Prates
Raposa, de Leonor Noivo
Sol negro, de Maureen Fazendeiro
Sou autor do meu nome Mia Couto, de Solveig Nordlund
Aqui entre nós, de Rita Castro
Caracol, de Cybelle Mendes
Cellfie, de Débora Mendes
O Presidente veste nada, de Clara Borges e Diana Agar
Sentir-me, de Débora Rodrigues, Joana Flauzino e Vanessa Santos
Competição XX Element
A Escritora, de Hugo Pinto (Portugal)
A Senhora Osso, de Adriana Barbosa (México)
Anna, de Dekel Berenson (Reino Unido)
Bookanima: Andy Warhol, de Shon Kim (EUA)
Cá Dentro, de Tiago Pimentel (Portugal)
Daltónico, de Liam e Kyle Bashford (Reino Unido)
Depois do Sinal, de Florian Bison (EUA)
Eu sou Fatou, de Amir Ramadan (Itália)
Extraterrestre, de Jegwang Yeon (Coreia do Sul)
Fujo, Logo Vivo, de David Rodrigues (França)
Mães, de Lorenz Christian Kohler (Alemanhã)
Menuett, de Felix Karouls (Alemanha)
O Filho Prodígio, de Luísa Pinto (Portugal)
Oráculo, de Aaron Poole (Canadá)
Peng, de Martin Thaler (Itália)
Projeto Bebé, de Johannes Pico Geerdsen (Dinamarca)
Reminiscência, de César Zamudio de Souzais (Peru)
Rosário, de Juliana Soares (Brasil)
Santa Sangria, de Roser Tananbum (Espanha)
Taro, de Dani Rebner (Espanha)
Fonte: Porto Femme