A cineasta portuguesa Rita Azevedo Gomes será homenageada pela “sua notável contribuição para o cinema independente e a sua abordagem singular na sétima arte” na 8.ª edição do Porto Femme International Film Festival, que se realiza de 7 a 13 de abril.
Com esta distinção, a organização do Festival “sublinha a sua vasta carreira, marcada pela experimentação, pela riqueza estética e pela profunda reflexão sobre o cinema enquanto expressão artística.”
Conhecia por obras como “Correspondências” (2016), “A Portuguesa” (2018) ou “O Trio em Mi Bemol” (2022), Rita Azevedo Gomes “lançou a sua primeira longa-metragem em 1989, ‘O Som da Terra a Tremer’. O seu segundo filme surgiu após um intervalo de 10 anos, ‘Frágil Como o Mundo’, que foi aclamado no Festival de Veneza tanto pela audiência quanto pela crítica. Desde então, tem mantido uma produção constante e inovadora.” 
Em comunicado, o festival lembra que a cineasta “tem desenvolvido um corpo de trabalho singular que desafia convenções e expande os limites da cinematografia contemporânea.”
No âmbito desta homenagem, será exibida a terceira longa-metragem da cineasta, “Altar” (2003), “uma das suas obras mais emblemáticas, que explora as recordações de um amor de juventude, a partir de um conto de Herman Hesse. A produção reflete a sua assinatura estética e conceptual, relacionando a literatura, o teatro e a pintura.” Recentemente restaurado, o filme será exibido no dia 12 de abril, às 21h15, no Batalha Centro de Cinema.
Organizado pela XX Element Project — Associação Cultural, o Porto Femme contará também com os workshops “Fizeram um filme. E depois? Os caminhos da distribuição”, com a formadora Marta Fernandes, e “Guarda-roupa para cinema”, com Susana Abreu. O programa completo do oitavo Porto Femme será revelado em breve.
