25 de Abril

“Total Eclipse Of The Heart”: 7 filmes de diferentes géneros com o hit na banda sonora

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Os gloriosos anos 80 nos presentearam com uma avalanche de hits incríveis, desde o icónico “Thriller” de Michael Jackson até a contagiante “Livin’ On a Prayer” do Bon Jovi, passando pela sexy “Like a Virgin” de Madonna, a introspectiva “Every Breath You Take” do The Police, a romântica “Take On Me” do a-ha, a dançante “Girls Just Wanna Have Fun” de Cyndi Lauper, e uma infinidade de outros.

Apesar disso, para mim e para tantos outros, um desses hits ressoa de maneira especial, quase como um hino íntimo — o memorável e poderoso “Total Eclipse of the Heart”.

Jim Steinman, o mestre por trás da composição e produção, presenteou a incrível cantora galesa Bonnie Tyler com essa power ballad. Ela emprestou sua voz única para essa emocionante canção, que se tornou o ponto alto de seu álbum “Faster Than the Speed of Night”, lançado em 11 de fevereiro de 1983.

Esse sucesso não apenas consolidou a carreira de Tyler, mas também se distingue entre outros hits marcantes dela, como “It’s a Heartache”, “Making Love (Out of Nothing At All)” – mais famosa na voz do duo australiano Air Supply, “Holding Out for a Hero” – Escrita por Steinman para a banda sonora do filme “Footloose” de 1984. Mais tarde, apareceu em seu sexto álbum de estúdio, “Secret Dreams and Forbidden Fire” (1986) e, em 2004, Jennifer Saunders fez um cover da música para “Shrek 2”, “Lost in France” e “Bitterblue”.

 

A letra de “Total Eclipse of the Heart” descreve o sentimento de estar passando por um momento de grande tristeza e desolação, como se um eclipse total estivesse ocorrendo no coração da pessoa. A cantora implora ao seu amado para ficar com ela e ajudá-la a superar esse momento difícil.

A música é uma metáfora para o fim de um relacionamento amoroso, mas também pode ser interpretada como uma referência a qualquer tipo de perda ou crise pessoal. O eclipse total do coração representa a escuridão e o vazio que a pessoa sente quando está passando por um momento difícil.

A cantora pede ao seu amado para “virar-se” e olhar nos seus olhos, pois é o amor dele que pode ajudá-la a encontrar a luz novamente. Ela também diz que precisa dele “mais do que nunca”, pois está se sentindo frágil e impotente.

A música termina com a cantora afirmando que o amor do seu amado é como uma sombra que está sempre sobre ela, mesmo nos momentos mais escuros. Isso sugere que o amor é a força que pode nos ajudar a superar qualquer adversidade.

 

A power ballad foi um sucesso global. A canção alcançou o primeiro lugar nas paradas musicais de diversos países, incluindo Estados Unidos, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Reino Unido.

No auge de sua popularidade, a canção vendeu cerca de 60 mil cópias por dia, totalizando aproximadamente 6 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. Em 1983, foi certificada ouro pela Recording Industry Association of America (RIAA), pelas vendas de mais de 1 milhão de cópias.

O sucesso da canção foi tão grande que ela recebeu o prémio Variety Club do Reino Unido de melhor gravação de 1983. Além disso, em 2001, o single foi recertificado como platina, quando o limite de certificação mudou.

O hit também é considerado uma das melhores canções de amor de todos os tempos. A canção foi classificada em 81º lugar na lista das 100 melhores canções de amor da VH1.

Para mais, o impacto da canção é tão expressivo que, em uma pesquisa realizada no Reino Unido em 2013, ela foi eleita a música mais popular para ser cantada no chuveiro, superando faixas como “Boyfriend” de Justin Bieber“Angels” de Robbie Williams; “What Makes You Beautiful” do One Direction“Can You Feel The Love Tonight?” de Elton John; “Don’t Stop Believing” do Journey; “Wonderwall” do Oasis; “My Heart Will Go On” de Celine Dion; “Baby Got Back” do Sir Mix a Lot e “Baby One More Time” de Britney Spears.

No mesmo período, em 2015, o público britânico a elegeu a terceira favorita da década de 1980, em uma pesquisa conduzida pela ITV.

Pois é, após 40 anos, “Total Eclipse of the Heart” continua a ser uma das canções mais populares e influentes de todos os tempos. No nosso mundinho da Sétima Arte, ela também fez sua parte, sendo apresentada em dezenas de filmes, de dramas a comédias, musicais e até mesmo filmes de terror. Ela é um exemplo perfeito de uma power ballad, com uma mensagem poderosa e uma performance vocal memorável.

 

Pensando nisso, separei 7 produções com esse hit na banda:

“Lenda Urbana” (1998), de Jamie Blanks

 

“Grande Moca, Meu” (2004), de Danny Leiner

 

“Dias de Loucura” (2003), de Todd Phillips

 

“O Diário de um Banana” (2010), de Thor Freudentahal

 

“Trolls 1” (2016), de Mike Mitchell

 

“Deserto Particular” (2021), de Aly Muritiba

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