Associação britânica de Cinemas pede ajuda ao governo

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Face à crise relacionada com a pandemia e com a ordem governamental para encerrar todas as salas de Cinema britânicas até ao dia 2 de Dezembro, a UK Cinema Association, que representa cerca de 90% de todas as salas de Cinema Britânicas, desde grandes cadeias até ás pequenas salas independentes, decidiu pedir ao governo e ao Instituto de Cinema Britânico (BFI) mais ajuda monetária do que aquela já prestada pelo BFI, que ronda os trinta e três milhões de euros para manter todas as salas fora do risco de falência.

A anterior ajuda monetária serviu para compensar as mais pequenas empresas com as suas perdas durante os meses iniciais da pandemia, mas agora com a nova obrigatoriedade para cessar as suas atividades, o dinheiro desembolsado pelo fundo de apoio do Instituto de Cinema Britânico não será suficiente e as maiores cadeias de salas de Cinema também pedem ajuda perante o risco de falências e despedimentos.

Vários filmes considerados fundamentais em termos de público, como o caso do novo “007 – No Time to Die” já tinham sido adiados para 2021 e muitos outros, como “Mulan” (disponível no Disney+) nem sequer fizeram uma única aparição nas grandes salas, restando poucas excepções para tentar salvar as salas de Cinema, como “Tenet”, de Christopher Nolan, que teve direito a sessões limitadas mas que não foram suficiente para salvar os cinemas agora que vão ser obrigados a fechar completamente durante o próximo mês.

Tais problemas se têm visto pelo mundo inteiro mas as salas britânicas sempre foram um mercado importante para o Cinema ocidental e a possível perda de algumas das suas maiores cadeias pode trazer um efeito enorme para a indústria. Resta agora esperar para saber como o Instituto de Cinema Britânico irá resolver a situação tanto das grandes como das pequenas salas.

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