Opinião
Locarno 2023: Filme ucraniano “Estepe”, melhor realização
Estepe é uma vegetação de árvores pequenas e espalhadas que, num vilarejo antigo e pobre, reforça a ideia...
“Toda a Beleza e a Carnificina” – A arte, o ativismo e o testemunho de uma sobrevivente
“Toda a Beleza e a Carnificina” (“All the Beauty and the Bloodshed”), da realizadora norte-americana Laura Poitras, galardoado...
Locarno, o público é de esquerda?
Quando terminou o filme “The Old Oak”, nome de um pub, novo filme do conhecido e respeitado realizador...
“Pôr do Sol: O Mistério do Colar de São Cajó” tenta ser o que não é (Cinema)
Da mesma forma que nem todos os edifícios que se constroem são arquitetura, também nem todos os filmes...
“Barbie” – Um filme sobre bonecas Barbie pode ser feminista?
"Barbie", de Greta Gerwig e Noah Baumbach, mostra ser um dos filmes mais procurados do verão (ou até do ano) com um sucesso de bilheteira que ronda já a casa dos milhões de euros. A reinvenção cinematográfica do brinquedo mais famoso da Mattel, procurado por miúdos e graúdos, mostra estar a criar um burburinho na internet sobre o seu possível cunho social feminista e transformador das relações de género. Na verdade, o sucesso do filme mostra ser inquestionável – os números provam isso – porém, a questão que aqui coloco, é se um filme sobre as bonecas Barbie, realizado por uma mulher, será necessariamente feminista. Tendo esta produção reconhecido a existência do patriarcado faz da Barbie um filme feminista?
“Barbie” e o equilíbrio dinâmico entre uma consciência pseudo feminista e o marketing de Greta Gerwig
Greta Gerwig, “Lady Bird” (2017), une-se novamente com o colega, co-escritor, Noah Baumbach, “Mistress America” (2015) e “Frances...
Cinco anos depois o Cinema Ícaro continua sem voar
Cinco anos depois de um movimento de cidadãos ter criado a petição pública em Defesa pela Sala de...
“Campos Belos” – Como passa o tempo em Campos Belos?
Nas casas de bairro fabril de uma vila erguida no Vale do Ave, pela manhã é-se criança. O...
E do céu caiu um asteroide
Palavras ou expressões inventadas para o cinema de Wes Anderson como blasée, cartoonescos, planos a dedo, cenários pantónicos...
“O que Podem as Palavras”: o poder e o amparo da literatura
À data usufruo da liberdade de poder escrever, livremente e sem rasura de censura prévia, as palavras que...
Império da Luz: a beleza das coisas escondidas
Menina, nunca na vida vi coisa igual a tua boca nem nunca meus olhos viram teu corpo e...
41 anos de nossas vidas…
Embora a pesquisa TIC Domicílios revele que a maioria da população brasileira (81%) tenha acesso à internet, não...
“The Banshees of Inisherin”: desespero e douta ignorância
Há qualquer coisa de maravilhoso e de urgente no insólito, e Martin McDonagh sabe-o bem, desde o êxito...
“Everything Everywhere All at Once”: o absurdo, o múltiplo, e o essencial
Conhecida pelo rigor e disciplina de trabalho, a cultura asiática, do ponto de vista ocidental e europeu, deixa-se...
A Sala de Cinema há-de prevalecer!
Recentemente questionaram-me sobre a importância do cinema na era do streaming e se o conceito de sala de...
“Decisão de Partir”: Um desperdício mais que bem sucedido
A escolha deste título não quer ser polémica, mas se clicaste no link é porque chegaste aqui e...