Carla Chambel foi eleita presidente da direcção da Academia Portuguesa de Cinema (APC) para o triénio 2026-2028, na sequência da eleição dos órgãos sociais realizada no passado dia 18 de Dezembro, na sede da associação, em Lisboa.
A nova direcção, liderada pela actriz Carla Chambel, integra o realizador e argumentista Frederico Corado como vice-presidente, o produtor e realizador Bruno Caetano como vogal e a directora de arte Ana Paula Rocha como secretária. A caracterizadora Helena Batista assume o cargo de tesoureira. O director de fotografia Tony Costa e o actor Matamba Joaquim foram eleitos, respectivamente, presidente e vice-presidente da Assembleia Geral, tendo a realizadora, argumentista e actriz Ana Rocha de Sousa sido escolhida para secretária da Mesa da Assembleia Geral.
O Conselho Fiscal passa a ser presidido pelo realizador e produtor Gonçalo Galvão Teles, acompanhado pela produtora Joana Domingues, como vice-presidente, e pela cabeleireira Natália Bogalho, como secretária.
Carla Chambel declara:
“assumo a presidência da Academia Portuguesa de Cinema com sentido de responsabilidade e entusiasmo, dando continuidade ao trabalho sólido e estruturante da direcção liderada por Paulo Trancoso, a quem deixamos um reconhecimento pelo legado construído em prol do cinema português. Iniciamos este novo ciclo com a ambição de reforçar uma Academia mais diversa, representativa e atenta ao presente, aberta a novas vozes e sensibilidades, afirmando-se como um espaço vivo de encontro, reflexão e valorização do cinema e do audiovisual português”.
Quais são as prioridades da nova direcção?
Entre as prioridades definidas pela nova direcção da APC estão o reforço e a projecção da identidade lusófona junto da comunidade cinematográfica internacional; a aproximação do cinema aos jovens e ao contexto educativo; a valorização da memória, da inovação e da acessibilidade no sector; a aposta continuada na formação e profissionalização, através de programas descentralizados e de parcerias nacionais e internacionais; o fortalecimento da relação com o público, promovendo a circulação do cinema português em todo o território e o debate sobre o seu futuro; e uma comunicação mais próxima com os associados e com a sociedade.

