O estado de emergência e o confinamento não permitem que o 7.º Monstrare: Mostra de Cinema Social de Loulé aconteça fisicamente no Cineteatro Louletano, como estava previsto. Porém, o evento decorrerá entre 13 a 16 de janeiro, tendo como palco as plataformas digitais como o Facebook (onde será possível visionar os filmes) e o Instagram da Loulé Film Office.
Uma iniciativa da Câmara Municipal de Loulé e do Loulé Film Office, a edição do Monstrare deste ano albergará o tema “Família” numa altura onde esta adquire um novo relevo.
No seu primeiro dia de arranque, dia 13, entre as 17h00 e as 20h00, as curtas tomarão o seu lugar, sendo transmitido “Moço”, de Bernardo Lopes (que às 22h desse mesmo dia estará num live do Instagram para falar sobre o seu trabalho), com Carloto Cotta, Mafalda Marafusta e o pequeno Tomás Andrade em destaque, “A Mulher do Sjaaks Morreu e Ele Tem que Dizer Alguma Coisa”, de Eva Zanern, “Califórnia”, de Nuno Baltazar; e “Vício para uma Família Feliz”, o primeiro trabalho de direção do argumentista Tiago R. Santos (“Os Gatos Não Têm Vertigens”, “Amor Impossível”).
No dia 14, a primeira longa-metragem de João Salaviza – “Montanha” – estará disponível para visualização entre as 17h00 e as 20h00. A produtora do filme, Maria João Mayer, estará pronta para uma conversa às 21h00, enquanto na hora seguinte, a atriz Victoria Guerra (“Cosmos”, “O Ano da Morte de Ricardo Reis”), natural de Loulé, presenteara-nos com um live no Instagram.
Já o documentário “Tempo Comum”, de Susana Nobre, um exercício de documentação que tenta definir a maternidade e as suas causas e efeitos no seio familiar, será transmitido no dia 15 (das 17h00 às 20h00). A realizadora e Ivone Machado, diretora da Casa da Primeira Infância de Loulé, participarão num debate (das 18h30 às 19h30) tendo como tema as questões trazidas pela obra. Já às 23h00 acontecerá uma conversa no Instagram, com Gonçalo Galvão Teles, um homem de vários ofícios no Cinema Português, seja realizador, produtor, argumentista e professor.