FESTin 2022: Cerca de 40 filmes de Portugal, Brasil, Angola e São Tomé e Príncipe para ver em dezembro

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"Mata", de Ingrid Fadnes e Fabio Nascimento

Está prestes a chegar a 13.ª edição do FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, com cerca de 40 filmes oriundos de Portugal, Brasil, Angola e São Tomé e Príncipe, para ver entre 9 a 14 de dezembro.

A edição deste ano, que presta homenagem ao centenário do escritor português José Saramago e ao Bicentenário da Independência do Brasil, vai ocupar o Cinema São Jorge, o Museu das Comunicações, o Liceu Camões e o Espaço Talante. Também a cidade do Porto irá receber uma mostra itinerante com o nome Ciclo Amazónia, com três documentários do Brasil na Casa Comum da Universidade do Porto: “Eu Nativo”, de Ulisses Rocha, “Mata”, de Ingrid Fadnes e Fabio Nascimento, e “Sou Moderno, Sou Índio”, de Carlos Eduardo Magalhães.

“As obras exibidas pelo FESTin têm, como requisito fundamental, de ser faladas em língua portuguesa. Nosso princípio é divulgar e mostrar a beleza da língua”, afirma Léa Teixeira, diretora do festival.

Na disputa de longa de ficção os finalistas são: “Já Nada Sei” (Portugal, 2022, realização Luís Diogo), “Ludvania” (Angola, 2022, João Afonso Pedro), “O Segundo Homem” (Brasil, 2022, Thiago Luciano) , “Ursa” (Brasil, 2021, William de Oliveira), “Sol” (Brasil, 2021, Politi) e “Vermelho Monet” (Brasil, 2021, Halder Gomes). Os filmes serão apresentados no Cinema São Jorge.

Entre os documentários que serão exibidos no Cinema São Jorge estão na competição cinco produções brasileiras e uma portuguesa: “Os Ossos da Saudade” (Brasil, 2021, realização de Marcos Pimentel), “Através de Seus Olhos” (Brasil, 2021, Sonia Guggisberg), “No Canto Rosa” (Portugal, 2022, Claudia Rita Oliveira), “O Voo da Borboleta Amarela – Rubem Braga, o Cronista do Brasil” (Brasil, 2022, Jorge Oliveira) e “Belchior – Apenas um Coração Selvagem” (Brasil, 2022, Natália Dias e Camilo Cavalcanti).

Na disputa de curta-metragens, os portugueses são maioria com cinco filmes: “Boca Cava Terra” (2022, realização Luís Campos), “Dessa Água Não Beberei” (2021, Pedro Caldeira e Paulo Graça), “Eddy” (2022, João Brás), “Nada nas Mãos” (2021, Paolo Marinou-Blanco) e “Tchau Tchau” (2021, Cristèle Alves Meira). Angola tem dois representantes: “Elo” (2022, Edgar Claudio) e “Um Sopro no Quintal” (2021, Gretel Marin). O Brasil participa com “Sobre Elas” (2022, Bruna Arcangelo) e São Tomé e Príncipe tem “Cereais” (2022, Filipe Anjos e Henrique Sungo).

A tradicional Mostra Cinema Brasileiro, que decorre desde o primeiro ano do FESTin, tem pela primeira vez a curadoria do ator e gestor cultural, Antonio Grassi, que também é responsável pelo Espaço Talante. “O Melhor Lugar do Mundo é Agora” (2021, realização Caco Ciocler), “O Pastor e o Guerrilheiro” (2022, José Eduardo Belmonte), “A Primeira Perda da Minha Vida” (2021, Inês Peixoto), “Muros da Vida” (2021, Zoran Djordjevic), “Nunca Estarei Lá” (2022, Rodrigo Campos) e “Você Me Toca” (2022, Rafael Castro Lopes) estão entre os seleccionados.

O festival ainda terá uma sessão especial do documentário “Olha pra elas”, de Tatiana Sager e Renato Dornelles, que aborda as prisões do Brasil sob a ótica feminina. A sessão contará com a presença da comunidade universitária e representantes de instituições portuguesas relacionados ao sistema prisional.

O FESTinha leva crianças de 5 a 10 anos para as salas e serão cinco filmes. São eles: “Bola da Vez” (Brasil, 2022, realização Elder Patrick dos Santos Queiroz), “Sobre Amizade e Bicicletas” (Brasil, 2022, Julia Vidal), “Amoreiras” (Portugal, 2022, Pedro Augusto Almeida), “Curta Diferenças” (Brasil, 2021, Lisandro Lee Santos) e “Yasmin” (Brasil, 2022, Ludmila Curi). Ao final da sessão, as crianças elegem com votação em papel o filme de que mais gostaram. E o vencedor recebe o Prémio Pessoa de Melhor Filme Infantil. As sessões serão nos dias 12, 13 e 14 na sala Átrio do Museu das Comunicações.

Fonte: FESTin

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