A Agência da Curta Metragem anunciou que os filmes “Vultosos Cumes” de Diogo Salgado, “La Durmiente” de Maria Inês Gonçalves e “Amarelo Banana” de Alexandre Sousa, vão ter estreia mundial na 81.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roterdão (IFFR), que se realiza de 30 de janeiro a 9 de fevereiro de 2025, na cidade de Roterdão, Países Baixos.
A curta-metragem “La Durmiente”, realizada por Maria Inês Gonçalves, fará a sua estreia mundial na competição Ammodo Tiger Shorts, e conta a história da infanta medieval D. Beatriz de Portugal (1373-1420) através da fabulação e do imaginário infantil.
Já as outras duas produções, “Vultosos Cumes”, de Diogo Salgado, e “Amarelo Banana”, de Alexandre Sousa, integram a secção de curtas e médias-metragens do festival, a Short & Mid-length. A primeira conta a história de Pedro, que viaja pela primeira vez numa das carrinhas que leva um grupo de trabalhadores para França, e a segunda é uma animação sobre um homem que depois de mais uma noite de insónias, depara-se com uma estranha comunidade a viver no seu prédio e descobre a elaborada ilusão que criaram.
Há ainda duas longas-metragens em competição e estreia mundial no Festival de Roterdão, da Portugal Film – Agência Internacional de Cinema Português: “Primeira Pessoa do Plural”, de Sandro Aguilar na Competição TIGER e “Pai Nosso – Os Últimos Dias de Salazar”, de José Filipe Costa na Competição BIG SCREEN.
“Primeira Pessoa do Plural”, uma coprodução entre a produtora portuguesa O Som e A Fúria e a italiana La Sarraz Pictures, é a terceira longa-metragem de Sandro Aguilar e conta com Albano Jerónimo, Isabel Abreu, Eduardo Aguilar, Carla Maciel, Cláudio da Silva e Cláudia Efe no elenco.
Sinopse: “Mateus Lagoa e a sua esposa Irene preparam-se para celebrar o vigésimo aniversário de casamento num luxuoso resort numa ilha tropical, deixando o filho adolescente perigosamente à deriva. Antes da partida para o paraíso, durante uma noite que têm inesperadamente de passar separados, os efeitos secundários das vacinas fazem-se sentir – febres, desmaios, arrepios, alucinações diversas. Uma melancólica disposição instala-se, e o seu mundo parece de alguma forma fraturado, capaz de insuspeitas e perigosas promessas.”
O novo filme de José Filipe Costa, “Pai Nosso – Os Últimos Dias de Salazar”, é a estreia do realizador na longa-metragem de ficção. Produzido por Uma Pedra no Sapato, conta no elenco principal com Jorge Mota, Catarina Avelar, Vera Barreto, Carolina Amaral e Cleia Almeida.
Sinopse: “Portugal, 1968. Salazar, o ditador fascista que no mundo mais tempo esteve no poder, cai de uma cadeira e tem um AVC. Quando volta ao palacete de São Bento para convalescer, já não é Presidente do Conselho. Mas ninguém lhe contará a verdade: nem a fiel governanta Maria de Jesus, nem as solícitas criadas Aparecida, Socorro e Teresinha, nem o seu médico pessoal. Deseja Salazar derrotar a morte e perpetuar-se no poder? Saberá ele a verdade, secretamente? Como é possível manter a sanidade mental em São Bento?”