MDOC 2024: Festival celebra 10 anos de vida e 50 da Revolução do 25 de Abril

Fotografia MDOC - Festival Internacional de Documentário de Melgaço Fotografia MDOC - Festival Internacional de Documentário de Melgaço
Fotografia MDOC - Festival Internacional de Documentário de Melgaço

Este ano, o MDOC – Festival Internacional de Cinema Documental de Melgaço tem dois motivos especiais para celebrar: o seu décimo aniversário de existência como um dos mais relevantes festivais de cinema documental, de vertente social e etnográfica, “um marco de resistência e consolidação deste evento em Portugal, com eco internacional”; e o cinquentenário da Revolução do 25 de Abril de 1974.

O MDCO regressa, entre os dias 29 de julho e 4 de agosto, a Melgaço, para a sua 10.ª edição que está a aceitar filmes a concurso até ao dia 19 de maio, assim como estão abertas as inscrições para as residências de cinema e fotografia, e para a oficina de cinema, que este ano terão como foco a Revolução em diferentes geografias, apostando mais uma vez “na descentralização da cultura e na coesão territorial”.

Numa atmosfera de convívio e partilha entre realizadores, público e participantes, o MDOC continua a apostar na apresentação de documentários com expressão cinematográfica que interrogam o mundo em que vivemos e nos desafiam a debater questões universais com foco nos direitos humanos”, revela Carlos Eduardo Viana, coordenador do MDOC.

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Organizado pela Associação AO NORTE e pela Câmara Municipal de Melgaço, o festival “pretende continuar a ser um meio de reflexão através do documentário sobre identidade, memória e fronteira, contribuindo para a criação de um exaustivo arquivo audiovisual do território.”

Para assinalar os 50 anos da Revolução do 25 de Abril, o Fora de Campo – Curso de Verão regressa, de 29 de julho a 4 de agosto, como “ponto de encontro de pesquisa, debate e desenvolvimento de práticas criativas de várias proveniências.” “Cinema e Revolução” será assim o mote do curso de Verão, que será coordenado por José da Silva Ribeiro, Manoela dos Anjos Rodrigues e Alfonso Palazón. O curso dará “particular importância às cinematografias que abordaram o tema em Portugal, Espanha, Brasil, Chile e nos países africanos de língua portuguesa: Afríca – Cinema e Revolução.”

“O MDOC é também espaço de residências cinematográficas e fotográficas. No âmbito do Plano Frontal, que decorre entre 26 de julho e 4 de agosto, Pedro Sena Nunes irá orientar a residência “Produzir um documentário”, desafiando quatro equipas a realizarem quatro documentários sobre temas locais que lhes serão propostos.”

As oficinas do MDCO regressam à Escola Secundária de Melgaço, entre 29 de julho e 1 de agosto, com a orientação da realizadora Catarina Mourão, que irá partilhar o seu processo criativo na oficina de Cinema – Documentário “A Casa e o Mundo”.

Em dez edições já passaram pelo MDCO “75 realizadores nacionais, 58 cineastas internacionais do Brasil, Irão, Finlândia, Sérvia, França, Espanha, Iraque, Índia, Alemanha (entre outras nacionalidades), tendo uma afluência total de público, ao longo destes anos, de 33 mil participantes.”

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