Os críticos do Ípsilon (Vasco Câmara, Jorge Mourinha e Luís Miguel Oliveira) revelaram hoje a lista dos melhores filmes de 2016. Segundo as escolhas dos críticos de cinema do Ípsilon “Os Oito Odiados”, de Quentin Tarantino, é o melhor filme do ano. “No saloon d’Os Oito Odiados está toda a América, divisões e ressentimentos de um país improvável. Os tempos do mainstream americano não são os de continuadas e determinadas sevícias, como as que (se) inflige Os Oito Odiados. Não há nada igual a isto, hoje. A última vez que o vimos foi nos anos 70, com DePalma, Carpenter, Altman ou Polanski, cinema que está neste saloon sem sensibilidade para o pastiche: o cinema é o país de Tarantino, é a sua História, é a sua política. Esplendorosa é a forma como excita a capacidade do espectador para “ver filmes” dentro deste filme, transformado em imenso e demoníaco espaço mental.”
Em segundo lugar ficou “Love is Strange – O Amor é uma coisa estranha” (“A arte do melodrama está longe de estar perdida no cinema americano. A melhor prova disso é a elegância, a delicadeza, a sobriedade do filme de Ira Sachs…”) e em terceiro lugar “A Lei do Mercado” de Stéphane Brizé.