A Zero em Comportamento e a Projectos Paralelos estreiam em Portugal o documentário “O Nosso Sonho”, realizado por Pascal Plisson, um dos cineastas mais premiados do cinema documental contemporâneo, e produzido em parceria com a ONG Handicap International.
O filme fala sobre a realidade de cinco crianças com diferentes tipos de deficiência, que enfrentam os desafios diários com coragem, humor e esperança. Apesar dos diagnósticos, barreiras sociais e contextos difíceis, cada uma delas tem um sonho – e a determinação para segui-lo.
“O Nosso Sonho” não é um filme sobre deficiência. É um filme sobre superação, amor e dignidade. Um retrato íntimo e profundamente humano que rejeita o dramatismo fácil e aposta na empatia, na força das famílias e na urgência de uma sociedade mais justa.
Para além das exibições comerciais, o filme será também apresentado para sessões com escolas, professores e organizações sociais, acompanhado de materiais pedagógicos desenvolvidos com especialistas em inclusão e direitos humanos. O filme chega às salas portuguesas no momento em que a discussão sobre inclusão, equidade e educação para todos é mais urgente do que nunca.
“O Nosso Sonho” conta a história de Maud, Charles, Antonio, Nirmala, Khendo e Xavier, que nasceram em diferentes partes do mundo e enfrentam desafios físicos, sensoriais ou mentais. Apesar das suas dificuldades, levam vidas incríveis, plenas de sonhos, atividades e aprendizagens.
Neste documentário comovente e luminoso, Pascal Plisson leva-nos ao encontro destas crianças e jovens excecionais, acompanhando-os no seu dia a dia, junto das suas famílias, escolas, amigos e atividades. Com uma abordagem respeitosa e positiva, o filme celebra a diversidade e mostra que a deficiência não define quem somos.
“O Nosso Sonho” é um documentário do realizador francês Pascal Plisson, que já habituou o público a filmes que acompanham jovens de diferentes partes do mundo em percursos de superação.
Depois de “O Caminho para a Escola” e “Le Grand Jour”, o cineasta volta a colocar o foco em crianças e adolescentes que, apesar das suas deficiências — físicas, sensoriais ou cognitivas — vivem com uma energia contagiante, uma coragem desarmante e uma vontade imensa de participar no mundo.
Neste novo filme, acompanhamos cinco histórias reais, filmadas em França, Quénia, Ruanda e Nepal, com uma abordagem próxima, respeitosa e luminosa. O filme não pretende fazer um retrato dramático da deficiência, mas antes sublinhar o potencial de cada uma das crianças, destacando os laços familiares, a importância da escola e o papel das figuras adultas que as acompanham.
Ao evitar cair na tentação do melodrama, “O Nosso Sonho” oferece um retrato realista, mas esperançoso da deficiência. Cada uma das crianças retratadas tem limitações, sim, mas também sonhos, talentos, desejos e objetivos — como qualquer outra. O filme convida a mudar o foco: não ver o que falta, mas sim o que existe. O realizador mostra, com sensibilidade, como estas crianças e jovens se constroem, com o apoio das famílias, das escolas e de adultos inspiradores.