No final deste mês, todas as atenções do mundo se voltam a Paris, cidade que sediará os Jogos Olímpicos, pela terceira vez.
A metrópole francesa, sua rebeldia juvenil e romantismo foram imortalizados pela Nouvelle Vague e ganham destaque na nova coleção da MUBI, distribuidora global, serviço de streaming e produtora.
Nouvelle Vague Nas Ruas De Paris
A Nouvelle Vague Nas Ruas De Paris reúne filmes icónicos de grandes realizadores do movimento francês, que capturam o ritmo da vida urbana e todo o glamour das ruas da Cidade Luz.
São eles: “Masculino Feminino”, de Jean-Luc Godard, “Duas horas da vida de uma mulher”, de Agnès Varda, e “Os Quatrocentos Golpes” e “Jules e Jim”, de François Truffaut.
Masculino Feminino
“Masculino Feminino” (1966), clássico vibrante de Godard, é estrelado por Jean-Pierre Léaud e a cantora de yé-yé Chantal Goya. Ao transbordar o amor pelo cinema, o filme trata de temas como sexo, política e música pop, fazendo um registro impressionante dos espaços mais comuns e frequentados da Paris dos anos 1960, como os cafés, bistrôs, boates e o metrô.
Duas horas da vida de uma mulher
A obra-prima “Duas horas da vida de uma mulher” está presente na coleção A Nouvelle Vague Nas Ruas De Paris com o ponto de vista feminino de Agnès Varda, diretora essencial da Nouvelle Vague e do cinema mundial.
No filme, acompanhamos as ruas de Paris pela agitada mobilidade e subjetividade de Cléo, interpretada por Corinne Marchand.
Truffaut
A programação se completa com dois filmes do cineasta François Truffaut, considerado um dos fundadores do movimento ao apresentar internacionalmente seu filme de estreia, “Os Quatrocentos Golpes”. O drama mostra a capital francesa pelo olhar de uma criança rebelde aventurando-se pela cidade – o menino, que é um alter ego do diretor, é interpretado por Jean-Pierre Léaud aos quatorze anos de idade.
Passeando pelas mesmas ruas de Paris, Truffaut se deparou com o livro que inspirou “Jules e Jim”. Estrelado por Jeanne Moreau (Querelle), o romance de ménage-à-trois brinca com as imagens para elevar o potencial inovador do cinema, fazendo um hino à inocência perdida.