“Banzo”, de Margarida Cardoso, estreia esta semana nos cinemas nacionais

Estreia esta quinta-feira a nova produção de Uma Pedra no Sapato, um filme de época que retrata o passado colonial e a escravatura.
"Banzo" (2024), de Margarida Cardoso "Banzo" (2024), de Margarida Cardoso
"Banzo" (2024), de Margarida Cardoso

Depois do documentário Sita – A vida e o tempo de Sita Valles” (2022), sobre a anti-fascista angolana Sita Salles, a realizadora regressa à ficção com o drama de época sobre a doença conhecida como a nostalgia dos escravos, “Banzo”, uma coprodução entre Portugal (Uma Pedra no Sapato), Países Baixos e França, escrita e realizada por Margarida Cardoso.

Rodado entre São Tomé e Príncipe e Portugal, o filme passa-se em 1907, com a chegada de Afonso, que recomeça a vida numa ilha tropical africana como médico de uma plantação, onde terá de curar um grupo de serviçais “infectados” pelo Banzo, a nostalgia dos escravizados. Morrem às dezenas, de inanição ou suicidando-se. Por receio de contágio, o grupo é enviado para um morro chuvoso, cercado por floresta. Ali, Afonso tenta curar os serviçais, mas a incapacidade de entender o que lhes vai na alma revela-se mais forte que todas soluções.

Produzido por Filipa Reis, o elenco é composto por Carloto Cotta, Hoji Fortuna, Rúben Simões, Gonçalo Waddington, Sara Carinhas, João Pedro Bénard, Maria do Céu Ribeiro, Matamba Joaquim, Romeu Runa e Cirila Bossuet, com a participação especial de Beatriz Batarda e Albano Jerónimo.

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A terceira longa-metragem de ficção de Margarida Cardoso estreou no Festival Internacional de Cinema de Karlovy Vary em 2024 e venceu o Prémio Árvore da Vida e o Prémio Universidades para a melhor longa-metragem portuguesa no IndieLisboa e foi ainda premiado no Festival Caminhos do Cinema Português com o prémio de Melhor Argumento.

“Banzo”, o primeiro filme português a estrear este ano, tem estreia marcada nas salas de cinema portuguesas a 23 de janeiro.

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