Dirigido por Aly Muritiba, longa “Nova Éden” começa a ser filmado no Paraná

"Deserto Particular", de Aly Muritiba "Deserto Particular", de Aly Muritiba
"Deserto Particular", de Aly Muritiba

As gravações de “Nova Éden”, filme dirigido por Aly Muritiba (“Deserto Particular”, “Para Minha Amada Morta”, “A Fábrica”, entre outros), estão a todo o vapor, no Paraná. Com roteiro original desenvolvido por Aly Muritiba, Henrique dos Santos e Alice Marcone, o longa de folk horror é uma coprodução Brasil Polônia e terá sete semanas de gravação em Curitiba, Morretes e Pinhais. Com produção da Muritiba Filmes e Grafo Audiovisual, coprodução da Paramount Pictures e Mañana Films, produção associada e distribuição Olhar Filmes.

Nascido no interior da Bahia, Aly Muritiba, roteirista e diretor do filme, fala sobre a motivação para filmar em Curitiba: Depois de seis anos de desenvolvimento, poder voltar ao Paraná, estado que me adotou, para filmar “Nova Éden” tem sido uma alegria. Com uma equipe bastante diversa, formada majoritariamente por profissionais daqui, meu novo filme é uma coprodução com a Polônia, país com o qual o estado tem laços profundos.

Sob o ponto de vista econômico, realizar um filme dessa magnitude movimenta toda uma cadeia produtiva, gerando centenas de empregos diretos, e trazendo mais de dez milhões de reais para o estado. Sob o ponto de vista cultural e artístico, esse intercâmbio com a Polônia enriquece e forma os fazedores de cinema no Paraná.

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A trama se passa em meados da década de 1920 e acompanha Damião (Welket Bungué), um jovem padre negro que acaba de chegar à comunidade de Nova Éden, instalando-se em um povoado formado por imigrantes poloneses agricultores de tabaco no sul do Brasil. Os habitantes são imigrantes e não recebem bem o religioso, por ser um homem negro. Mesmo com pouco tempo de convívio com os moradores, recebido com desdém, Damião descobre que forças sinistras e muitos mistérios pairam sobre o local.

Premiado diretor e roteirista, Aly Muritiba teve seus filmes exibidos em festivais internacionais de prestígio, como Sundance (“Ferrugem”, 2018), Veneza (“Tarântula”, 2015; “Deserto Particular”, 2021), San Sebastián (“Para Minha Amada Morta”, 2015; “Ferrugem”, 2018) e La Semaine de la Critique de Cannes (“Pátio”, 2013). Ao longo de sua carreira, os filmes de Aly Muritiba ganharam mais de 200 prêmios em festivais de cinema ao redor do mundo.