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FESTin 2013: Começa hoje com “O Grande Kilapy”

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Começa hoje a 4ª edição do FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, que vai decorrer até 10 de abril, no Cinema São Jorge em Lisboa. Para a sessão de abertura será exibida a comédia dramática “O Grande Kilapy”, o mais recente filme do realizador angolano Zézé Gâmboa, às 21h30 na Sala Manoel de Oliveira. Protagonizado pelo ator brasileiro Lázaro Ramos, este filme resulta de uma co-produção entre Angola, Portugal e Brasil e será o primeiro a ser exibido na sessão competitiva de longas-metragens. O filme narra a história de  Joãozinho, um vigarista com uma profunda ética de amizade, bon vivant a todo o custo, uma pessoa simples e que vive indiferente às contingências de vida numa colónia portuguesa. Por forças das circunstâncias, Joãozinho acaba por se tornar uma personagem incómoda e subversiva para o regime colonial português.

 

Haverá uma homenagem ao prestigiado Festival de Gramado (Brasil) que, entre diversos filmes premiados, traz a Lisboa a estreia do filme “Colegas”, protagonizado por três atores com Síndrome de Down, que está a ser um fenómeno de sucesso no Brasil; o cinema de Angola será também homenageado através de uma parceria com o IACAM – Instituto Angolano de Cinema Audiovisual e Multimédia. Haverá ainda uma maratona de documentários, uma mostra infanto-juvenil e o I Encontro Internacional de Jornalistas de Cinema, que reunirá pela primeira vez profissionais ligados ao jornalismo, crítica e divulgação cinematográfica num debate sobre o setor.

 

Estas sessões vêm juntar-se ao programa habitual do FESTin, constituído por duas sessões competitivas (longas e curtas-metragens), Mostra de Cinema Brasileiro (longas e curtas- metragens) e Mostra de Inclusão Social, para além de oficinas de iniciação ao cinema para crianças e jovens e mesas redondas. Ao longo de uma semana serão exibidos cerca de 80 filmes em língua portuguesa, entre longas (11 filmes em competição) e curtas-metragens (20 em competição) de ficção, documentário e animação, provenientes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Uma vez mais destaca-se a forte presença de filmes oriundos do Brasil, que continua a concorrer em peso ao FESTin. Fazem parte do júri da competição de longas-metragens: Emílio Tavares Lima (Guiné-Bissau), João Rosário (Cabo Verde), José Carlos de Oliveira (Portugal), Pedro Ramalhoso (Angola) e Rosa Helena Volk (Brasil). O júri da competição de curtas-metragens é composto por Antónia Lopes da Silva Pimentel (Cabo Verde), Mauro Silva (Angola) e Tiago Bastos (Portugal).

 

Competição Longas-Metragens

  • A Coleção Invisível, de Bernard David Attal (Brasil)
  • A Crença, de Dorivaldo Fernandes (Angola)
  • Bonitinha mas ordinária, de Moacyr Góes  (Brasil)
  • Cartas para Angola, de Coraci Ruiz e Júlio Matos (Brasil)
  • Cine Holliúdy, de Halder Gomes (Brasil)
  • Colegas, de Marcelo Galvão (Brasil)
  • Essa maldita vontade de ser pássaro, de Paula Fabiana (Brasil)
  • O Grande Kilapy, de Zezé Gamboa (Angola)
  • Onde está a felicidade?, de Carlos Alberto Riccelli (Brasil)
  • Outro Olhar, de Cristiano Requião (Brasil)
  • Vidas Vazias e as Horas Mortas, de Pedro Lacerda (Brasil)

 

Competição Curtas-Metragens

  • A cidade e o sol, de Leonor Noivo (Portugal)
  • A Dama do Estácio, de Eduardo Ades (Brasil)
  • A Linha, de Adriana Martins da Silva, Pedro Martins, Sofia Nunes, (Portugal)
  • A melhor idade, de Angelo Defanti (Brasil)
  • Abelardo, de Ane Siderman (Brasil)
  • Água Boa Vida Saudável, de Kalú Mendes (São Tomé e Príncipe)
  • As Mortes de Lucana, de Alceu Bett (Brasil)
  • O Bebé, de Reza Hajipour (Portugal)
  • Cowboy, de Tarcísio Lara Puiati (Brasil)
  • Do Not Stop, de Bruno Carnide (Portugal)
  • Encontro com o criador, de Ciomara Morais (Angola/Portugal)
  • Filme para poeta cego, de Gustavo Vinagre (Brasil/Cuba)
  • L, de Thais Fujinaga (Brasil)
  • Manifesto das Imagens em Movimento, de Diana Manhiça (Moçambique)
  • Menino do Cinco, de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira (Brasil)
  • Nylon da minha aldeia, de Possidónio Cachapa (Portugal)
  • O rapaz que ouvia pássaros, de Inês Rueff e João Seguro (Portugal)
  • Prescrição, de Marco Miranda (Portugal)
  • Sexo, Amor e SIDA, de Alexandre Dias e Carlos Vaz (Guiné-Bissau)
  • Solitária, de José António Ferreira Borges Mendes (Portugal)

 

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