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Festival de Cinema de Santarém 2024: Arranca hoje com foco nas lutas de resistência dos povos indígenas

Tendo a Terra como pano de fundo, a 17.ª edição apresenta 46 filmes provenientes de todos os continentes, inseridos nas várias secções do Festival, a decorrer até 19 de maio.
"A Flor do Buriti", de João Salaviza e Renée Nader Messora "A Flor do Buriti", de João Salaviza e Renée Nader Messora
"A Flor do Buriti", de João Salaviza e Renée Nader Messora

Arranca esta quarta-feira, 15 de maio, no Teatro Sá da Bandeira, a 17.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Santarém (FICS) com a exibição de “A Flor do Buriti”, de João Salaviza e Renée Nader Messora, “que serve de inspiração para o tema em análise na secção Em Foco, dedicada às lutas de resistência dos povos indígenas, ameaçados pela globalização e pelas alterações climáticas, provenientes de locais remotos como Amazónia, Nepal, México, Filipinas e Indonésia.”

Entre longas e curtas-metragens, documentários, ficções, animação e filmes experimentais, são ao todo 46 filmes apresentados no FICS para ver até dia 19 de maio.

O programa dedicado às lutas de resistência dos povos indígenas “propõem um registo etnográfico sobre algumas das comunidades mais ameaçadas pela globalização e pelas alterações climáticas.” 

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Serão exibidos, em estreia nacional, os filmes: “Eskawata Kayawai”, de Lara Jacoski e Patrick Dequech Belem (Brasil, 2023), “Mentawai: Souls of the Forest”, de Joo Peter (Indonesia, 2023), “Reflection in the Marsh”, de Breech Asher Marfil Harani (Filipinas, 2023) e “Avashesh”, de Dhanraj Barkote (Espanha, Nepal, 2023).

A competição internacional traz dez filmes “atuais com diferentes poéticas, formas e durações”, com destaque para “Direct Action”, de Tor Kristofferse, sobre uma ambientalista adolescente lidera um protesto contra uma mina de carvão, “Ugra Tales”, de Alexander Avilo, sobre cinco jovens russos de Ugra, e a estreia mundial dos filmes “The Urge to Escape Slowly”, de Pascal Nowa, e “My Own Private Hapiness”, de Kaspar Panizz.

O cinema português compete com dez obras que representam uma “diversidade, práticas e linguagens”: “Em Ano de Safra” de Sofia Bairrão, “Água Morna” de Pedro Caldeira e Paulo Graça, “Primeira Obra” de Rui Simões, “Interseção Animal – onde os animais se encontram” de Rodrigo Machado, “Litoral” de Francisco Dias, “Monte Clérigo” de Luís Campos, “Flor de Laranjeira” de Rúben Sevivas, “Death of a mountain” de Nuno Escudeiro, “Bégan” de Maria Jorge, e “Strata Incognita”, de Romea Muryn, Francisco Lobo, Amaia Sánchez-Velasco e Jorge Valiente Oriol.

Composto por 14 curtas-metragens, a secção Sementes e Rebentos é dedicada ao público infantil e decorre ao longo de todas as manhãs do Festival. “Uma seleção cuidada de filmes de animação que exploram as temáticas do Festival, com sessões para escolas e famílias pensadas especialmente para os mais novos – as sementes e rebentos do futuro.”