O mais recente filme da realizadora Leonor Teles, “BAAN”, integra a Competição Internacional da 76.ª edição do Festival de Locarno, que se realiza entre 2 e 12 de agosto nesta cidade Suíça.
Filmado integralmente em 16mm, com direção de fotografia a cargo da realizadora, Leonor Teles conta-nos uma história de duas jovens, em que o tempo é subjectivo, ou até mesmo irrelevante, e leva-nos a refletir sobre o conceito de “casa”. Neste filme de ficção, protagonizado pela atriz Carolina Miragaia, acompanhamos os desafios da vida adulta, quando a carreira profissional e os traumas dos relacionamentos podem ser avassaladores.
“Passado, presente – e talvez futuro – entrelaçam-se num carrossel que acelera uma juventude em tumulto. A vida adulta, relacionamentos traumáticos e a carreira, são avassaladores, numa história que começa quando L conhece K.”, lê-se na sinopse.
Produzido por Uma Pedra no Sapato, “BAAN” é a primeira longa-metragem de ficção de Leonor Teles, mas é também uma estreia para a realizadora no conceituado festival suíço, depois de já ter passado por Berlim (com “Balada de um Batráquio”, em 2016) e Veneza (com “Cães que Ladram aos Pássaros”, em 2019).
O cinema português está também representado no 76.º Festival de Locarno com “Manga D’Terra”, a terceira longa-metragem do luso-suíço Basil da Cunha, e com “O Auge do Humano 3”, uma coprodução portuguesa realizado por Eduardo Williams, ambos em competição no Concurso Internacional. Na competição internacional de curtas-metragens Pardi di Domani, Catarina Vasconcelos estreia “Nocturno para uma Floresta”, Carlos Pereira estreia “Slimane” e há uma produção portuguesa do estúdio de animação BAP, “De Imperio”, realizada pelo italiano Alessandro Novelli.
