Nascido a 9 de abril de 1933 em Neuilly-sur-Seine (Hauts-de-Seine), o francês Jean-Paul Belmondo morreu nesta segunda-feira, 06, em sua casa, em Paris. Com 88 anos de vida e 60 de uma carreira grandiosa onde trabalhou/actuou desde os filmes de comédia aos de ação. Belmondo marcou, sem dúvida, uma época no cinema francês. Começou sua trajetória ao lado de Jean-Luc Godard com o Nouvelle Vague nos filmes “Breathless” (1960), “Une femme est une femme” (1961) e, mais tarde, quando já era um actor consagrado, “Pierrot le fou” (1965).
A sua filmografia conta com 67 títulos, entre eles destacam-se: “L’As des as” de Gérard Oury (1982) “Un singe en hiver” de Henri Verneuil (1962), “A double tour” de Claude Chabrol (1959), “L’Homme de Rio” de Philippe de Broca (1964) “La Sirène du Mississipi” de François Truffaut (1969), “Stavisky” de Alain Resnais (1974) e de Claude Lelouch: “Itinéraire d’un enfant gâté” (1988), “Les Misérables” (1995) e “D’un film à l’autre” (2011).
Em 2016 ganhou Leão de Ouro em Veneza, prémio de reconhecimento pela sua carreira. A mesma bienal de cinema, a qual está a decorrer, homenageou-o hoje nas suas redes sociais.