“O Colibri”: Filme italiano estrelado por Pierfrancesco Favino estreia nesta quinta-feira nos cinemas brasileiros

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Realizado por Francesca Archibugi, conhecida por seu trabalho em “A Árvore do Pico”, o filme italiano “O Colibri” é protagonizado por Pierfrancesco Favino, interpretando um homem apelidado de Colibri desde a infância.

A trama é marcada por coincidências, encontros, desencontros e amores intensos que acompanham a vida do protagonista desde os anos 1970 até um futuro próximo. O filme ainda conta com grandes nomes no elenco, incluindo Nanni Moretti, Bérénice Bejo e Laura Morante.

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O argumento do filme é baseado no romance homónimo de Sandro Veronesi, “Caos Calmo”, e foi assinado por Archibugi em parceria com Laura Paolucci e Francesco Piccolo. Archibugi se inspirou na obra literária, que descreve como estilisticamente aventureira, para criar uma narrativa que fosse fiel ao livro, mas também incorporasse sua própria visão pessoal. Segundo a diretora, “o livro é estilisticamente aventureiro e queríamos não só entrar na aventura, mas também a reinventar”.

Em solo brasileiro, a estreia de “O Colibri” está marcada para o dia 13 de abril, com distribuição da Pandora Filmes, prometendo trazer aos espectadores uma história envolvente e emocionante, que percorre décadas e traz reflexões sobre a vida, o destino e as relações humanas.

O filme é aguardado com expectativa pelos fãs do cinema italiano e promete ser mais uma obra de destaque na filmografia de Francesca Archibugi.

Archibugi destaca a importância da escolha do elenco para o filme, visto que a trama é profundamente centrada nos personagens, que carregam consigo o peso da história. Segundo ela, o cenário ao redor, incluindo as casas, ruas, imagens, luz e estações do ano, foram meticulosamente criados para envolver os personagens como um manto durante sua jornada.

O filme, que teve a honra de abrir o Festival de Roma no ano passado e também foi exibido em Toronto, apresenta uma narrativa rica em memórias e redescobertas. A história se inicia na juventude de Marco Carrera, interpretado na fase adulta por Favino, ao lado de seus pais, interpretados por Sergio Albelli e Laura Morante, e seu irmão. Marco e seu irmão se apaixonam pela mesma jovem francesa, mas uma tragédia ocorre naquela noite, mudando o destino de todos os envolvidos.

Anos depois, um psicólogo interpretado por Moretti procura Carrera para investigar sobre a jovem francesa chamada Luisa, interpretada por Bérénice Bejo, que deixou uma marca profunda em seu passado. O psicólogo também lida com os problemas emocionais da esposa de Carrera, Marina, interpretada por Kasia Smutniak, que colocam o protagonista em uma situação de risco.

Com o retorno do passado à tona, a vida de todos os personagens é transformada, e Marco precisa fazer escolhas que terão repercussões em suas vidas e nas vidas dos outros. Ao mesmo tempo, o filme avança para o futuro, mostrando a vida de Marco 30 anos depois, proporcionando uma visão intrigante do desenrolar da trama.

Neste filme, assim como nos anteriores, Archibugi busca anular a presença da câmera, a fim de criar a percepção de que a história se desenrolava de forma natural. Essa não é uma tarefa fácil em termos de direção. Por vezes, o desafio maior está em enquadrar os rostos de homens, mulheres, meninos e crianças, compreendendo os subtextos e capturando o invisível por meio da filmagem.

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