Na sequência do movimento #MeToo, um movimento das estrelas femininas de Hollywood contra a violações da integridade das atrizes neste meio, Woody Allen foi acusado de abuso sexual à sua filha adoptiva (Dylan), acontecimento que alegadamente remonta a 1992.
Estas especulações tornaram terrível a imagem do realizador, ao público em geral e a alguns dos próprios actores com quem trabalhou em particular. Scarlett Johansson, uma das atrizes mais emblemáticas deste século, veio, em defesa do cineasta — e numa entrevista recente ao The Hollywood Reporter —, tecer algumas palavras: “Adoro o Woody. Acredito nele e voltaria a trabalhar com ele em qualquer altura”. E acrescentou: “Vejo o Woody sempre que posso e tive muitas conversas com ele sobre isso. Fui muito directa com ele e ele foi muito directo comigo. Ele defende que é inocente e eu acredito nele”.
Por outro lado, Colin Firth, Kate Winslet, Mira Sorvino, Natalie Portman, Peter Sarsgaard e Ellen Page e até mesmo Timothée Chalamet, Selena Gomez e Rebecca Hall — estrelas do seu último filme — estão entre os que se afastaram publicamente do realizador pela problemática.
No seguimento da polémica, a Amazon rompeu o contrato milionário com Woody Allen para produzir e distribuir quatro filmes.
“Um Dia de Chuva em Nova Iorque”, o mais recente filme de Woody Allen, chegará aos cinemas portugueses a 24 de outubro.