O Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), no Canadá, um dos mais importantes festivais de cinema da América do Norte, abre as suas portas para a 34ª edição, que decorrerá de 6 a 16 de setembro.
O certame arranca com a estreia do thriller “Looper” (“Reflexo Assassino”), escrito e realizado por Rian Johnson, conta no elenco com Paul Dano, Joseph Gordon-Levitt, Bruce Willis, Emily Blunt, Piper Perabo, Jeff Daniels, Tracie Thoms e Garret Dillahunt. A ação desenrola-se num futuro em que já é possível viajar no tempo, quando a Máfia deseja livrar-se de alguém, força a vítima a recuar 30 anos no tempo. Aí, um assassino contratado – conhecido como “looper” – está à espera para fazer o trabalho sujo. Joe (Joseph Gordon-Levitt) é um assassino profissional, que trabalha para a máfia e um dia descobre que um dos seus próximos alvos é o Joe que vive no futuro (Bruce Willis) para morrer às suas mãos. “Reflexo Assassino” tem estreia prevista para 11 de outubro em Portugal.
“Amour”, “Like Someone in Love”, “In Another Country”, “Anna Karenina”, “The Hunt”, “The Master”, “To the Wonder” e “Argo”, são alguns filmes que podem ser vistos, num festival que conta com mais de 400 filmes de todo o mundo.
Portugal tem seis filmes seleccionados: “Tabu”, de Miguel Gomes, premiado filme português que venceu dois prémios no Festival de Berlim em 2012, passado em África sobre um paraíso perdido; “As linhas de Wellington”, de Valeria Sarmiento, um épico português no tempo das invasões francesas, que estreou em Veneza e vai passar ainda nos festivais de San Sebastian e de Londres; “O Gebo e a Sombra”, de Manoel de Oliveira, que também estreou em Veneza, adapta uma peça de Raul Brandão, escrita em 1923; “O Grande Kilapy”, do realizador angolano Zezé Gamboa, produzido pela português Fernando Vendrell, é um filme de época baseado em factos reais, passado no período colonial, entre os anos 1960 e 1970; “Zwazo”, de Gabriel Abrantes, uma curta-metragem sobre três adolescentes haitianas deambulam por entre a fertilidade da selva e as ruínas do colonialismo. Depois de ouvirem um pouco do folclore perverso de um velho, chegam à praça principal de Jakmel e assistem à encenação de uma comédia Grega – os ‘Pássaros’ de Aristófanes; e “A Última Vez que Vi Macau”, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, um filme que tem passado pelos mais importantes festivais nacionais e internacionais, conta a história de um homem que recebe em Lisboa um e-mail de uma amiga que não via há anos, Candy, que lhe pede que vá ter com ela a Macau, onde estão a acontecer coisas estranhas e assustadoras.