25 de Abril

40% dos cinemas chineses em risco de fechar permanentemente

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A indústria cinematográfica chinesa atravessa uma crise sem precedentes. Devido ao impacto da COVID-19, mais de 40% dos cinemas poderão fechar permanentemente, segundo um estudo direcionado para a indústria.

O cinema é um dos setores mais afetados pela pandemia a nível global, porém, é na China que se observa uma situação inquietante. Salas fechadas desde 23 de janeiro poderão abrir brevemente, outras não terão essa sorte.

Um estudo feito pela China Film Association e pela China Distribution Association a 187 cinemas indica que cerca de 42% irão ver as suas portas encerradas permanentemente. Cerca de 2300 cinemas fecharam durante os últimos dois meses de pandemia, o que representa por si só uma perda de 20%.

Muitos cinemas aguardam luz verde para reabrirem portas após a divulgação, por parte do parlamento chinês, de que tal seria possível com uma redução da capacidade e a permanente desinfeção do espaço. Por enquanto, nenhuma dessas salas abriu.

O estudo indica que cinemas mais antigos, pequenos e, também, os que estão em funcionamento há um ano, foram os mais atingidos pelo vírus. Dos gerentes, 90% não acreditam que seja possível o retorno à normalidade prematuramente, prevendo o prazo de seis meses ou mais para que as salas funcionem com capacidade total.

Outro problema a enfrentar será a obtenção de grandes títulos que apelem às audiências, com a indústria internacional sem estreias próximas e com a indústria chinesa parada. Contudo, “a indústria deve trabalhar em conjunto para se salvar a ela própria”, tentando procurar soluções para que o regresso às salas de cinema seja possível.

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