25 de Abril

Curta Kinoforum 2023: Vencedores

solos 0010 Screen Shot 2023 05 26 at 13.57.37 1 1 solos 0010 Screen Shot 2023 05 26 at 13.57.37 1 2

Durante uma cerimónia realizada na noite de sexta-feira (1), na Cinemateca Brasileira, foram revelados os vencedores da 34ª. edição do Curta Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo.

“Solos”, de Pedro Vargas, que explora um misterioso som proveniente do solo em um canteiro de obras, conquistou o Prémio Revelação, destinado exclusivamente a produções de cursos audiovisuais. Como parte do prémio, Vargas receberá recursos e serviços para a realização de seu próximo curta-metragem.

 

O filme, que participou da competição deste ano no Festival de Cannes, foi elogiado pelo júri composto por Luisa Thesin, produtora e gestora cultural, Luiz Alberto Zakir, jornalista e ex-gerente do CineSesc, e Viviane Pistache, pesquisadora, crítica, curadora e roteirista, por sua capacidade de promover uma reflexão madura sobre a ocupação dos espaços urbanos.

Os mesmos jurados concederam uma menção honrosa a “Combustão Não Espontânea”, de Boni Zanatta, que aborda a história de uma mulher negra em meio às chamas que consomem sua casa. Em sua justificativa, o júri destacou que o filme é uma verdadeira “ode ao cinema que incendeia de múltiplas maneiras”.

Durante a cerimónia, também foram revelados os favoritos do público e os prémios oferecidos por parceiros do festival.

Os dez filmes estrangeiros mais populares, conforme votação da audiência, incluíram os seguintes títulos:

  • “À Beira do Delírio”(França/Colômbia), de Maria Claudia Blanco
  • “A Menos Que Bailemos”(Colômbia), de Fernanda Pineda e Hanz Rippe Gabriel
  • “Aeromoça-737”(Grécia), de Thanasis Neofotistos
  • Ángel e Perla(Argentina), de Jenni Merla e Denise Anzarut
  • “Caranguejo”(Polônia/França), de Piotr Chmielewski
  • “Dance Off”(Argentina), de Nicolás Keller Sarmiento
  • “Esfolada”(França), de Joachim Hérissé
  • “Experiências Desconhecidas”(Turquia), de Ramazan Kilic
  • “Maruja”(Espanha), de Berta Garcia-Lacht
  • “Takanakuy”(Peru/Brasil-SP, 18 min) – Vokos

Já os dez curtas brasileiros eleitos pelo público foram os seguintes:

  • “Combustão Não Espontânea” (Brasil-SP), de Boni Zanatta
  • “Destemor”, de João Vitor Araújo
  • “Lapso”, de Caroline Cavalcanti
  • “Onde a Floresta Acaba”, de Otavio Cury
  • “Os Muitos Mundos de Piero Maria”, de Helena Guerra
  • “Peixe Vivo”, de Frederico Evaristo e Bob Yang
  • “Quentinha”, de Rwanyto Oscar Santos
  • “Quinze Quase Dezesseis”, de Thais Fujinaga
  • “Ramal”, de Higor Gomes
  • “Thuë Pihi Kuuwi – Uma Mulher Pensando”, de Edmar Tokorino Yanomami, Roseane Yariana

 

Prémio Canal Brasil de Curtas

O vencedor do Prémio Canal Brasil de Curtas, que inclui uma quantia de R$ 15 mil e um contrato de licenciamento com a emissora, foi “Lapso”, um filme de produção mineira realizado por Caroline Cavalcanti.

O filme aborda a história de dois adolescentes da periferia de Belo Horizonte cumprindo medidas socioeducativas. O júri responsável pela escolha era composto pelos jornalistas Bruno Carmelo, Orlando Margarido e Suzana Uchôa Itiberê.

 

Prémio TV Cultura

O Prémio TV Cultura, no valor de R$ 8 mil, destinado a filmes produzidos no Estado de São Paulo, foi conquistado por “LYB”, realizado por Felipe Poroger. Esta obra, que será incluída na programação da emissora, narra a história de dois irmãos que enfrentam a escuridão da noite para cuidar da bisavó.

Além disso, o canal concedeu uma Menção TV Cultura para Novos Olhares a dois curtas-metragens produzidos em oficinas de realização audiovisual, garantindo uma oportunidade de exibição na programação da emissora.

Os filmes premiados foram produzidos nas oficinas do Instituto Querô, em Santos: “Ouçam-Me: Um Manifesto”, realizado por João Pedro Muniz e Elisa Cecci, e “Sob(re) a Pele”, realizado por Beatriz Nunes e Ana Carolina Gomes.

 

Prémio SescTV

O Prémio SescTV reconheceu com uma premiação de R$ 6 mil um filme brasileiro e um curta estrangeiro, ambos realizados por realizadores estreantes. Ambas as produções receberão licenciamento por um período de dois anos, sem exclusividade.

Os vencedores foram “Dance Off”, de Nicolás Keller Sarmiento, um filme argentino que narra a história de um jovem que sonha em se tornar um dançarino, e “‘Romeu e Julieta’ em Libras”, de Adriana Somacal, uma adaptação da obra de William Shakespeare para a Língua Brasileira de Sinais.

 

Prémio Canal Curta! e Porta Curtas

O Prémio Canal Curta! e Porta Curtas, uma premiação de aquisição no valor de R$ 2 mil oferecida pela emissora e pela plataforma, contemplou cinco filmes brasileiros. Os filmes selecionados foram os seguintes:

  • “A Alma das Coisas”, de Felipe Herzog e Douglas Soares
  • “Cadim”, de Luiza Pugliesi Villaça
  • “O Condutor da Cabine”, de Cristiano Burlan
  • “Ode”, de Diego Lisboa
  • “Quinze Quase Dezesseis”, de Thais Fujinaga

 

Associação das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro

O Prémio API, oferecido pela Associação das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro, reconheceu três filmes selecionados para as Mostras: Limite, Latino-Americana e Horizontes. Na Mostra Limite, o vencedor foi “Espectro Restauración”, de Felippe Mussel, com menção honrosa para “Aqui Onde Tudo Acaba”, de Juce Filho e Cláudia Cárdenas, ambos do Rio de Janeiro e Santa Catarina, respectivamente.

Na Mostra Latino-Americana, o prémio foi para “O Mar Também é Seu”, uma coprodução entre Cuba e Brasil realizada por Michelle Coelho, com menção honrosa para “Aí Vêm as Rachaduras”, realizado por Daniel Mateo Vallejo, uma coprodução entre Colômbia e Holanda.

Por fim, na Mostra Horizontes, o filme vencedor foi “Pouco a Pouco”, uma produção austríaca realizado por Reza Rasouli.

 

Troféu “Borboleta de Ouro”

Dedicado a curtas-metragens que abordam a diversidade sexual, o Troféu “Borboleta de Ouro”, selecionado pela equipe do Cineclube LGBT+, reconheceu três destaques: um filme brasileiro, um filme estrangeiro e um prêmio especial.

O título de melhor filme estrangeiro foi concedido ao filme mexicano “Mãos Alheias”, realizado por Adrián Monroy Molina, enquanto o filme brasileiro premiado foi “Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo”, realizado por Renato Sircilli, do estado de São Paulo. O prémio especial foi concedido à produção carioca “Ave Maria”, realizado por Pê Moreira, do Rio de Janeiro.

 

Troféu “Kaiser” – Destaque ABCA para Melhor Animação

Promovido pela Associação Brasileira de Cinema de Animação, o Troféu “Kaiser” – Destaque ABCA para Melhor Animação reconhece o filme de animação mais destacado entre os filmes selecionados para o festival.

Neste ano, a vencedora foi a coprodução entre Colômbia e França intitulada “A Cadela”, realizado por Carla Melo Gampert. Além disso, o filme croata “Y”, de Matea Kovač, recebeu uma menção honrosa.

Skip to content